Um grupo de cientistas
expedicionários do permafrost siberiano encontrou um novo tipo de vírus. O
microrganismo, considerado gigante na escala desse tipo de forma de vida,
permaneceu em estado letárgico por milhares de anos. Entrou na nascente
de rios, e incorporou-se ao ecossistema moderno como um parasita de amebas.
O despertar
tardio, foi a destruição do habitat onde o vírus se encontrava inativo, as
costas do permafrost siberiano que, segundo cientistas russos e franceses
especializados na região, tem mais de 30 mil anos.
A descoberta foi feita
depois da análise de amostras selecionadas na região do rio Kolyma, na Sibéria,
examinadas posteriormente em Moscou. A diretora do laboratório divulgou que o
'Pithovirus sibericum' foi isolado durante a última investigação do antigo
permafrost, e representa uma nova família de vírus gigantes parasitas de
amebas.
O novo vírus, no
entanto, não constitui ameaça para os seres humanos.
Um vírus de computador, Stuxnet, fez uma vítima inusitada: Estação Espacial Internacional (da
sigla em inglês ISS). A ação do malware foi identificada pelo especialista em
segurança, o russo Eugene Kaspersky, de acordo com informações do IBTimes.
O
Stuxnet deve ter infectado os computadores a partir de um pendrive ou aparelho
USB de algum cosmonauta russo. Todo o sistema da ISS foi infectado. O ataque do
vírus teria ocorrido antes de maio deste ano, quando a Nasa mudou os sistemas
para o Linux.
Antes, os notebooks da estação usavam o Windows XP, sistema
considerado mais suscetível à infecção do vírus do que o Linux. Ainda
não se sabe qual o tamanho da falha de segurança. Mas, em casos mais graves, o
criminoso poderia até mudar algum comando da ISS.
Segundo Kaspersky, não está
descartada a hipótese de que uma base nuclear russa também tenha sido
infectada. Neste caso, arquivos sobre armas nucleares podem ter sido
espionados.


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