No Brasil o famous
fotógrafo Steve McCurry
Levou fama mundo todo
pela foto da menina afegã. Pediu para não ser fotografado. Um direito dele. Mas o mundo
conheceu seu trabalho em 1984 fotografando a linda garota de olhos incríveis. Sharbat Gula,
com 13 anos dee olhos verdes encantou o mundo, e foi capa da National Geographic na edição de Junho de 1985 ganhando diversos prêmios. Um
dos grandes ícones fotográficos do século 20.
Steve não iniciou carreira
cobrindo guerras, atentados terroristas e conflitos. Steve estudou
cinematografia em 1968, na universidade do da Pensilvânia - EUA,
e formou em artes cênicas. Graduou-se em 1974. Apaixonou-se por fotografia na
época da universidade, quando começou a fotografar imagens para um jornal de
lá, chamado The Daily Collegian. Ganhou a medalha de ouro Robert Capa por melhor
reportagem fotográfica no exterior.
Cobriu os ataques
terroristas de 11 de setembro e hoje é um dos membros da Magnum agência criada por Henri Cartier-Bresson, morto em 2004 e inspiração de vários fotógrafos.
Mccurry já esteve no
Brasil dando palestras e ministrando workshops gratuito. Fui ver sua exposição aqui
em São Paulo “O Desassossego da Cor”. Show...
Depois de 20 anos foi
procurar a menina afegã da foto. “Muitos queriam conhecer sua história. Quando
a achamos foram feitos vários testes científicos que comprovassem que era
realmente ela. Mas nós não tínhamos dúvidas. O documentário que fizemos para
encontrá-la teve um impacto muito forte em minha vida. Mas o melhor da história
foi o fato de sermos capazes de reencontrá-la, ajudá-la e fazer sua vida
melhor.”
“Gosto de contar as
histórias dos personagens com a minha fotografia, daqueles que mostrei em áreas
de conflitos”. “Acho importante no fotojornalismo mostrar pessoas, o que está
acontecendo.”
“Fotografar para os
jornais é bom porque te ensina muito sobre jornalismo e deadlines, sobre
histórias e fotografia. O único senão é que existe um certo tipo de edição, que
privilegia o impacto. Diminui o mistério e a incerteza que muitas vezes é tão
maravilhoso na fotografia: ser capaz de interpretar, cada um a sua maneira, o
sentido de uma imagem. “
Um pouco de seu mundo em
entrevista especial ao Estadão quando passou por aqui.

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