terça-feira, 11 de março de 2014

No Brasil o famous fotógrafo Steve McCurry






No Brasil o famous fotógrafo Steve McCurry

Levou fama mundo todo pela foto da menina afegã. Pediu para não ser fotografado. Um direito dele. Mas o mundo conheceu seu trabalho em 1984 fotografando a linda garota de olhos incríveis. Sharbat Gula, com 13 anos dee olhos verdes encantou o mundo, e foi capa da National Geographic na edição de Junho de 1985 ganhando diversos prêmios. Um dos grandes ícones fotográficos do século 20.
Steve não iniciou carreira cobrindo guerras, atentados terroristas e conflitos. Steve estudou cinematografia em 1968, na universidade do da Pensilvânia - EUA, e formou em artes cênicas. Graduou-se em 1974. Apaixonou-se por fotografia na época da universidade, quando começou a fotografar imagens para um jornal de lá, chamado The Daily Collegian. Ganhou a medalha de ouro Robert Capa por melhor reportagem fotográfica no exterior.
Cobriu os ataques terroristas de 11 de setembro e hoje é um dos membros da Magnum agência criada por Henri Cartier-Bresson, morto em 2004 e inspiração de vários fotógrafos.
Mccurry já esteve no Brasil dando palestras e ministrando workshops gratuito. Fui ver sua exposição aqui em São Paulo “O Desassossego da Cor”. Show...
Depois de 20 anos foi procurar a menina afegã da foto. “Muitos queriam conhecer sua história. Quando a achamos foram feitos vários testes científicos que comprovassem que era realmente ela. Mas nós não tínhamos dúvidas. O documentário que fizemos para encontrá-la teve um impacto muito forte em minha vida. Mas o melhor da história foi o fato de sermos capazes de reencontrá-la, ajudá-la e fazer sua vida melhor.”
Gosto de contar as histórias dos personagens com a minha fotografia, daqueles que mostrei em áreas de conflitos”. “Acho importante no fotojornalismo mostrar pessoas, o que está acontecendo.”
Fotografar para os jornais é bom porque te ensina muito sobre jornalismo e deadlines, sobre histórias e fotografia. O único senão é que existe um certo tipo de edição, que privilegia o impacto. Diminui o mistério e a incerteza que muitas vezes é tão maravilhoso na fotografia: ser capaz de interpretar, cada um a sua maneira, o sentido de uma imagem. “
Um pouco de seu mundo em entrevista especial ao Estadão quando passou por aqui.



Nenhum comentário:

Postar um comentário