Um juiz não aceitou
qualquer ação contra cinco mulheres presas por orar em voz alta para o
santuário sagrado em Jerusalém, depois de um acordo do Supremo Tribunal
proibida desde 2003. Um grande passo em frente para as feministas e mulheres
judias em geral. Perto
de ser conceder o direito de orar em voz alta como os homens antes do MURO DAS LAMENTAÇÕES. Reverenciado como o último remanescente do
Templo construído pelo rei Herodes, o Muro das Lamentações é o local mais
sagrado da religião judaica. Desde 2003, as mulheres têm o direito de orar
em silêncio, mas a Suprema Corte decidiu que deixar de orar como os homens
representavam um risco para a segurança pública. A parede está ligada à
mesquita, terceiro local mais sagrado do Islã, e confrontos entre palestinos e
a polícia acontecem regularmente.
A Associação das judias
feministas das Mulheres do Muro, contesta esta regra, e cada ativista vai uma
vez por mês até lá para orar em voz alta, usando xales de oração e solidéu,
tradicionalmente reservado aos homens, atraindo a ira do ultra-ortodoxos. Cinco
delas foram presas há duas semanas e apresentadas ao tribunal Shobel Moshe quinta-feira,
em Jerusalém. Mas um judeu ortodoxo, disse que as mulheres não tinham
quebrado nenhuma lei orando desta forma, e que a polícia havia cometido um erro
ao prender. O juiz acredita que o Supremo Tribunal 2003 "não deve ser
considerado como um fim, mas uma recomendação", relata o diário israelense Haaretz. "Mulheres do Muro" acolheram
esta decisão na sua página do Facebook,
dizendo que era um grande passo.
Um assunto a ser debatido
no seio da sociedade israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, já havia instruído a
Agência Judaica, órgão responsável pela ligação entre Israel e as comunidades
judaicas instituição mundial para desenvolver um compromisso que permitiria que
as mulheres rezar como quiserem, sem ofender os fiéis tradicionalistas. A
criação de um lugar de oração misto, ao sul da Muralha, é considerado pelas
autoridades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário