sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mulheres autorizados a rezar como homens no Muro das Lamentações




Um juiz não aceitou qualquer ação contra cinco mulheres presas por orar em voz alta para o santuário sagrado em Jerusalém, depois de um acordo do Supremo Tribunal proibida desde 2003. Um grande passo em frente para as feministas e mulheres judias em geral. Perto de ser conceder o direito de orar em voz alta como os homens antes do MURO DAS LAMENTAÇÕES. Reverenciado como o último remanescente do Templo construído pelo rei Herodes, o Muro das Lamentações é o local mais sagrado da religião judaica. Desde 2003, as mulheres têm o direito de orar em silêncio, mas a Suprema Corte decidiu que deixar de orar como os homens representavam um risco para a segurança pública.  A parede está ligada à mesquita, terceiro local mais sagrado do Islã, e confrontos entre palestinos e a polícia acontecem regularmente.
A Associação das judias feministas das Mulheres do Muro, contesta esta regra, e cada ativista vai uma vez por mês até lá para orar em voz alta, usando xales de oração e solidéu, tradicionalmente reservado aos homens, atraindo a ira do ultra-ortodoxos. Cinco delas foram presas há duas semanas e apresentadas ao tribunal Shobel Moshe quinta-feira, em Jerusalém. Mas um judeu ortodoxo, disse que as mulheres não tinham quebrado nenhuma lei orando desta forma, e que a polícia havia cometido um erro ao prender. O juiz acredita que o Supremo Tribunal 2003 "não deve ser considerado como um fim, mas uma recomendação", relata o diário israelense Haaretz. "Mulheres do Muro" acolheram esta decisão na sua página do Facebook, dizendo que era um grande passo.
Um assunto a ser debatido no seio da sociedade israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, já havia instruído a Agência Judaica, órgão responsável pela ligação entre Israel e as comunidades judaicas instituição mundial para desenvolver um compromisso que permitiria que as mulheres rezar como quiserem, sem ofender os fiéis tradicionalistas. A criação de um lugar de oração misto, ao sul da Muralha, é considerado pelas autoridades.

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