Em noite de muita comemoração, o Jockey Club de São Paulo recebeu personalidades importantes do agronegócio do país para a cerimônia de premiação do ‘Produz Brasil 2012’ . Prêmio nacional do agronegócio. Eduardo Araújo recebeu uma homenagem, homem do agronegócio e criação de cavalos e burros. No palco, ele agradeceu: “Ofereço este troféu aos meus pais, que foram desbravadores do Vale do Jequitinhonha. Tudo que sei e que vivi, e vivo até hoje no campo, devo a dedicação deles de uma vida inteira. Este troféu irá direto para as mãos de minha mãe, d. Maria Araújo”. Eduardo Araújo dedica Troféu a sua mãe Dona Maria Araújo.
Nascido e criado no campo, onde seu pai e avô criavam jumentos e cavalos da raça mangalarga, o cantor sempre teve esse lado muito forte em sua vida, dando seqüencia às atividades da família, em paralelo com a carreira artística. Hoje, ele tem o Haras Aliança D’Jerid,em Araçoiaba da Serra, SP, onde cria cavalos das raças Anglo- Árabe e Mangalarga Marchador, além de Jumento Pêga. No momento desenvolve um projeto inovador chamado de “Fábrica de Burros”. Esse projeto nasceu da idéia de se montar uma verdadeira ‘fábrica’ de produzir burros de genética avançada e qualidade surgiu. Do cruzamento do Jumento Pêga com éguas, nascem os burros e as mulas e esse é o foco de Eduardo Araújo, que se uniu ao cirurgião plástico Dr. Antônio Almeida e ao empresário Ademir Barchetta, dois outros apaixonados por cavalos, nesse projeto.
Eles investiram em matrizes de gabarito – hoje são seis éguas Pampas – para cruzamento com Congo da Aliança, atual garanhão-chefe do Haras. A linhagem de Bonitão da Aliança e Goiabão da Aliança, jumentos criados pelo Coronel Lídio Araújo, predominam no Haras. O sucesso espalhou a linhagem para todo o Brasil. A procura é por burros ou mulas com pelagem exótica, marchadores e morfologicamente perfeitos.
“Fazemos algo inédito, que ninguém faz na raça, que é produzir burros e mulas com um diferencial genético. Queremos tirar 30 produtos por ano. Em 2012, fecharemos o ano com 23. Nosso objetivo é tirar burros e mulas com morfologia e genética diferenciados, promovendo um melhoramento genético da raça”, comenta Eduardo.
E o mercado tem absorvido toda a inovação. Houve um crescimento alto nos últimos anos, pois os criadores dessa raça passaram a investir em genética e nos chamados ‘burros de patrão’, com pelagem, bons pra lida no campo. Um produto desse pode valer de R$ 30 a R$ 60 mil, até R$ 100 a R$ 150 mil.
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