Em Paris neste final de semana: os
extravagantes arranjos de cabeça, as peles e os reduzidos trajes cintilantes
dos espetáculos da Folies Bergère. Símbolo da joie de vivre da virada do
século, a Folies Bergère era um palácio de frivolidade e de entretenimento
popular, repleto de garotas quase nuas adornadas por franjas e babados
exagerados. Cerca de 6.000 trajes, pôsteres, programas e coleção da ex-diretora
Hélène Martini - apelidada de "a Imperatriz da Noite" - serão
vendidos em 9 e 10 de junho pelos
leiloeiros Bailly-Pommery & Voutier. Todo tipo de recurso frufru estão no
leilão....
Ah, se eles pudessem falar, o que
diriam? Eles teriam muitas anedotas...
Durante seus dias de glória, a Folies
Bergère inspirou pintores como Manet e Toulouse-Lautrec, que retrataram as
garçonetes e as dançarinas, além de seus admiradores de olhares provocativos. Também
forneceu uma plateia extasiada para os maiores talentos do music-hall, da
estrela de cabaré de Montmartre Jane Avril a queridinha da época do jazz
Josephine Baker, que virou lenda depois de sua primeira aparição trajando pouco
mais do que uma saia feita de bananas.
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