Tradição da culinária
francesa, a baguette parisiense segue padrões, receitas e cuidados específicos
para ficar deliciosamente crocante. A cidade de Paris realiza há 18 anos o
concurso anual “Grand Prix de La
Baguette ” de Tradition Française de La Ville de Paris (Grande
Prêmio da Baguete de Tradição Francesa da cidade de Paris).
É para premiar a
baguette perfeita. O vencedor do Grand Prix de la Baguette de Paris de 2012
foi o padeiro de 37 anos Sebastien Maugieux, da pequena Boulangerie Mauvieux,
que concorreu com outras 124 padarias. Ganhou um prêmio de quatro mil euros, e
ainda a honra de fornecer por um ano baguettes para o Élysée Palace, a
residência oficial do presidente francês, no caso, o socialista François
Hollande. em uma das eleições mais disputadas que o Grande Hexágono, como é
chamada la France ,
já viu em sua história.
Cada detalhe conta no preparo da baguette perfeita. A
massa é batida por 15 minutos em velocidade baixa e descansa por uma hora antes
de ser sovada e, assim, ganha aeração. Outros diferenciais são o seu interior
cor creme, aroma de massa fresca, casca crocante e dourada e miolo de textura
úmida e consistente. Para participar do concurso, as boulangeries passam por
uma seleção inicial onde têm que respeitar alguns critérios. A baguette tem que
possuir o tamanho oficial: Ter entre 55 e 65 centímetros de
comprimento; pesar entre 250 e 300 gramas ; não estando conforme as medidas,
estão desclassificadas; um grupo julga os pães pelos quesitos: Cozimento, Sabor,
Qualidade do interior, Aroma, Aparência. A baguette deve ser regular de um
extremo ao outro, com cinco cortes transversais de profundidade determinada,
crosta fina e crocante e porosidade no miolo... Voilá...
A BAGUETTE teria sido
inventada durante as guerras napoleônicas, porque sua forma alongada permitia
que os soldados transportassem o pão com mais facilidade. Ou, veio de Viena, na
Áustria, e exportado para a França no século XIX. Ganhou notoriedade no Anos 20
porque sua forma mais comprida exige menos tempo de cozimento e preparação. Até
os dias de hoje é um símbolo francês, em pé de igualdade com os queijos e os vinhos.
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