Foi o kerekekê desta quarta-feira (17) com a ZARA....a marca espanhola está sendo investigada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) depois que o orgão recebeu denúncias de envolvimento da gigante do vestuário com trabalho escravo.....
Na reportagem do programa A Liga, da Rede Bandeirantes, exibida na noite dessa terça-feira (16), a matéria, foi mostrada pela ONG Repórter Brasil na operação de fiscalização de quatro oficinas que funcionavam em São Paulo realizada no fim de junho. Nessa época, teriam sido flagrados em condições irregulares 16 trabalhadores, entre eles adolescentes e bolivianos em situação ilegal no Brasil.....
De acordo com Maria Susicléia Assis, diretora do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, as investigações da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo descobriram que o representante da empresa terceirizada pela Zara no Brasil recebia R$ 7 por peça confeccionada, dos quais R$ 2 a R$ 3 eram entregues aos trabalhadores.....
Em resposta as denúncias, o grupo Inditex, proprietário da Zara, explicou em comunicado que as oficinas envolvem "terceirização não autorizada" por parte de um fornecedor brasileiro. A marca disse também que "o fornecedor assumiu totalmente as compensações econômicas dos trabalhadores tal como estabelece a lei brasileira e o código de conduta Inditex" e ainda garantiu que "O Ministério do Trabalho e Emprego brasileiro, por sua vez, procedeu de modo a regularizar a situação dos trabalhadores."....
Na internet, o assunto foi um dos mais comentados do dia tanto no Facebook, onde consumidores postavam comentários contra a marca no perfil da mesma na rede social, quanto no Twitter, que teve entre os tópicos mais comentados mundialmente as hashtags Zara e Trabalho Escravo....
Se abrirem os olhos, tem outras marcas poderosas no mesmo esquema...
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