Philipe Carruthers |
O início do mês de novembro trouxe importante premiação para o Copacabana Palace, tão bem dirigido pelo diretor-geral Philipe Carruthers. Pela décima vez consecutiva, o ícone da hotelaria nacional foi apontado pelos leitores da revista "Viagem" como o melhor do país, entre os melhores em mais de 20 categorias. Também para o World Travel Awards (WTA) o Copa reina absoluto. Este ano, o hotel trouxe o título de o melhor da América do Sul e para negócios do Brasil, tendo sido nomeado ainda como melhor do Brasil e para negócios da América do Sul. Propriedade do grupo Orient-Express desde 1989, o Copacabana Palace, foi construído na década de 20, é um dos três empreendimentos mais rentáveis do portfólio da companhia. Conta com 50 hotéis, restaurante, trens e cruzeiros fluviais em todo o mundo. Em 20 anos, já foram investidos mais de US$ 100 milhões em melhorias de acomodações e áreas comuns e construção de novas instalações, como o Bar do Copa, inaugurado em 2009, e o Copacabana Palace Spa, de 2007, o maior spa urbano do Brasil. No currículo de honrarias, além das tantas distinções da "Viagem" e do WTA e do primeiro lugar entre as melhores opções de hospedagem no Rio pelo Trip Advisor, a bíblia online do turista, o Copacabana Palace recebeu ainda o Award of Excellence como melhor hotel do BI Partners in Success, a recomendação do Real Travelers e a inclusão no Expedia Insiders Select List Hotels, todos eles concedidos este ano.
Allan Toledo |
O Banco do Brasil (BB) está na fase final do processo para comprar uma instituição financeira nos Estados Unidos, finalmente. Depois de olhar 10 opções, o banco brasileiro reduziu a lista para três nomes: dois estão na região de Nova York/Nova Jersey e um na Flórida. A investida do Banco do Brasil (BB) nos Estados Unidos será um novo impulso para alcançar um objetivo: elevar de menos de 1% para 10% a parcela de receitas obtidas no exterior nos próximos cinco anos. As duas localidades concentram a maior parte da colônia brasileira no país, que chega a 1,5 milhão de pessoas. "Pretendemos definir a escolha ainda neste mês", afirmou ao Estadão o vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado do BB, Allan Toledo. "A ideia é tentar fazer o mais rapidamente possível." O executivo observou, no entanto, que se trata de uma negociação complexa. Após a explosão da crise financeira, em setembro de 2008, cerca de 700 bancos foram colocados à venda nos Estados Unidos. O BB fez uma pré-seleção até chegar aos 10 nomes iniciais e, depois, aos três que analisa hoje. A partir de 2009, o banco estatal implementou uma agenda de internacionalização. Em abril deste ano, anunciou a compra do argentino Patagônia. Em agosto, ao lado do Bradesco e do português Banco Espírito Santo (BES), divulgou a intenção de expandir-se no continente africano, em países como Angola e Cabo Verde. Também em abril, o BB recebeu autorização do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para atuar no país como banco comercial. A partir daí, intensificou a busca por uma instituição financeira americana.
Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander se preparam para prestar serviços de telefonia móvel. A entrada dos bancos na telefonia é o passo que faltava para a massificação do uso do celular como cartões de débito e crédito, novidade que promete mudar os pagamentos eletrônicos no país. Além de substituir o cartão no comércio, o celular é o meio ideal para autorizar transações de baixo valor, como pagamentos de metrô, máquinas de café e jornais. O telefone móvel tem a única tecnologia capaz de substituir as transações entre pessoas, feitas hoje em dinheiro, reduzindo a importância dos caixas eletrônicos. As teles disputavam com os bancos a dianteira nas transações por celular. A ideia era converter minutos em dinheiro, mas a "criação de moeda" pelas teles esbarrou nas regras do BC. Hoje, o conselho da Anatel deve votar a regulamentação das "operadoras virtuais", pondo fim a essa disputa. Com as novas regras, qualquer empresa poderá se associar a uma operadora móvel (TIM, Vivo, Claro e Oi) para prestar serviços de telefonia. Pão de Açúcar, Casas Bahia, Carrefour e Pernambucanas já têm projetos para virar teles, mas são os bancos que vão acelerar esse processo porque têm um interesse comum: redução de custos. As transações feitas pelo celular geram gastos equivalentes a um décimo dos com cartões de plástico.
Guido Mantega |
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncia nos próximos dias um pacote de medidas para estimular o financiamento de longo prazo no País.
Entre as ações que vão ser executadas pelo governo, estarão algumas das propostas de um documento, ao qual teve acesso o jornal Estado de São Paulo, lançado por meia dúzia de entidades, quatro delas da indústria e uma da habitação, além da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Durante o período de elaboração, os autores do trabalho mantiveram intensa interlocução com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
Em setembro, cópia do texto foi entregue a Mantega. O trabalho sugere, entre outros pontos, que quem compre títulos de dívida de longo prazo emitidos por empresas não pague Imposto de Renda; redução dos depósitos compulsórios nos financiamentos para infraestrutura e habitação; e mudanças regulatórias que estimulem a negociação desses títulos no mercado financeiro. Redigido pelo economista Claudio Frischtak, "Financiamento voluntário de longo prazo no Brasil - análise e recomendações" começou a ser feito no início deste ano por iniciativa do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) e do Instituto Talento Brasil - associação sem fins lucrativos que tem o empresário Josué Gomes da Silva (Foto), presidente da Coteminas e filho do vice-presidente José Alencar, como um dos principais colaboradores.
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