Depois de uma Pneumonia danada que derrubou sem dó, fico de olho no tempo constantemente. Fruto de bactéria européia, mas supermega bem tratada por aqui, quando se tem filha médica e equipe do Sabin - Salve Dra. Roseli Brito, pneumologista - de Atibaia que me salvou em 48 horas. Éla é daqueles anjos que ainda estão povoando a terra. De olho, estou sabendo que a Defesa Civil de São Paulo decretou estado de alerta por volta das 12h desta sexta-feira pelo quinto dia seguido.
Às 15h, a umidade relativa do ar estava em 12%, índice mais baixo do ano, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). O percentual é considerado o limite entre o estado de alerta (entre 12% e 20%) e o de emergência. É o nono dia que a capital entra em estado de atenção, quando a umidade é inferior a 30%. De acordo com o CGE, a tendência para as próximas horas é que o índice da umidade relativa do ar aumente um pouco. A temperatura máxima nesta sexta-feira foi de 31°C. O índice foi registrado pela Estação Automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Mirante de Santana.
Segundo a Defesa Civil, os possíveis sintomas provocados pela baixa umidade incluem dores de cabeça e irritação nos olhos, nariz, garganta ou na pele, riscos de transmissão de doenças respiratórias e desidratação. A população sofre rouquidão, garganta seca e possibilidade de inflamação da faringe, além do rompimento de vasos do nariz, provocando sangramento. A população pode contrair com maior facilidade conjuntivite viral, alérgica e síndrome do olho seco. Os atendimentos em unidades de saúde na capital paulista quase dobraram com a queda da umidade.
Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), seis áreas da região metropolitana de São Paulo registravam qualidade inadequada do ar às 13h. As regiões afetadas eram Santana (na zona norte da capital) e Ibirapuera (zona sul), além dos municípios de Osasco, Taboão da Serra, Mauá e Santo André, nas proximidades do Paço Municipal.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a situação requer cuidados especiais, principalmente, entre as crianças e os idosos, considerados os grupos mais afetados pela baixa umidade. De acordo as autoridades paulistas, para evitar maiores consequências, a população deve:
1-Ingerir bastante água, sucos naturais feitos de maneira adequada e água de coco.
2- Manter a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos.
3- Na hora de dormir, escolher um local arejado e umedecido para minimizar os efeitos do tempo seco.
4- Os ambientes podem ser umidificados com toalhas molhadas, reservatórios com água (como bacias) ou umidificadores.
5- Uso de soro fisiológico para manter a lubrificação dos olhos e narinas, principalmente em casos de irritação.
6- Evitar banhos com água muito quente, que provocam o ressecamento da pele.
7- Usar sempre que possível um creme hidratante.
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