sábado, 31 de março de 2018

“AYRTON SENNA, O MUSICAL”, TEVE SESSÃO ESPECIAL PARA A PLATEIA DO TEATRO SÉRGIO CARDOSO EM SÃO PAULO....






Os convidados dessa quarta-feira (28/03), teve Galvão Bueno, que narrava todas as corridas de Fórmula 1 em que o piloto brasileiro foi campeão no palco ao fim da apresentação para matar a saudade: “VAI LÁ, CHEGOU A HORA, É AGORA, AYRTON SENNA DO BRASIIIIIIIL!”, disse...

FOI MUITO EMOCIONANTE REVIVER AQUELES MOMENTOS EM QUE TIVE A OPORTUNIDADE DE VIVENCIAR OS BASTIDORES E ENTENDER COMO AQUILO FOI IMPACTANTE PARA O AYRTON, PARA O PAÍS. ACHO QUE A PEÇA CONSEGUE TRADUZIR, DE UMA FORMA ARTÍSTICA, A GRANDE MENSAGEM QUE ELE PASSOU: A DE QUE O BRASIL PODE DAR CERTO PELOS VALORES CORRETOS”.

Por lá o comentarista Reginaldo Leme, que teve participação fundamental no começo da carreira do tricampeão mundial; Doria, Viviane Senna  a irmã do piloto,  e a sobrinha Bianca, Hugo Bonemer, o protagonista.

A peça de Cláudio Lins e Cristiano Gualda, tem direção de Renato Rocha, direção de arte e cenografia de Gringo Cardia e figurino de Dudu Bertholini, com 26 atores que contam a vida do ídolo em acrobacias e efeitos especiais começando na última corrida em Ímola, na Itália, e tenta descobrir o pode ter passado pela cabeça de Ayrton naquelas últimas cinco voltas.

Galvão no palco se emociona com a presença da família do piloto e do parceiro de transmissões da F1, Reginaldo Leme.... lágrimas ao lembrar do tricampeão e até “narra” vitória ao fim do espetáculo


A peça em cartaz desde o começo de março em São Paulo, com atores representando diversos momentos marcantes da vida e da carreira do tricampeão mundial de Fórmula 1. Noite de emoções inesquecíveis.



A montagem recria as diversas fases da trajetória de Senna. Do jovem apegado à família que sonhava em se tornar um piloto profissional ao campeão que se dividia entre a glória nas pistas e a busca por mais segurança e menos politicagem no esporte. Em determinados momentos, algumas narrações clássicas de Galvão atuam praticamente como mais um personagem no espetáculo.

- CHOREI UM MONTE COM AQUELA VITÓRIA NO BRASIL. FIQUEI MUITO ORGULHOSO EM TER MINHA VOZ EM UM PEDAÇO IMPORTANTE, QUE FOI QUANDO EU DISSE QUE “ESSE CARA NÃO É DESSE PLANETA”, NAQUELA PRIMEIRA VOLTA NO GP DA EUROPA (1993). CONFESSO QUE FOI ACIMA DO ESPERADO, ME EMOCIONEI MUITO. QUANDO VI, ESTAVA CHORANDO. OS OLHOS CHEIOS D’ÁGUA. OLHAVA PARA A MINHA MULHER DESIRÉE DO LADO, ELA CHORANDO, DO OUTRO LADO A BIANCA CHORANDO TAMBÉM. ERAM OS TRÊS ALI, UM CHORANDO DO LADO DO OUTRO – admite Galvão.



Hugo Bonemer, o ator de 30 anos que representa Ayrton no espetáculo, quando soube que se apresentaria para pessoas tão ligadas ao piloto teve “UM ATAQUE DE PÂNICO” antes de entrar em cena.

- EU SOUBE QUE A FAMÍLIA DO SENNA ESTAVA VINDO EM PESO, QUE O GALVÃO VIRIA, AÍ TRAVEI. ALONGUEI TUDO DE NOVO, AQUECI VOZ TUDO DE NOVO, ESTAVA EM PÂNICO. FUI PARA A FISIOTERAPIA, MEXERAM NO MEU PESCOÇO, SOLTOU O CORPO INTEIRO. MAS, DEPOIS, COMECEI A CURTIR. OUVI A RESPOSTA DO PÚBLICO DE VOLTA, QUE ELES ESTAVAM GOSTANDO. NÃO TEM COMO NÃO SE EMOCIONAR – disse Hugo.

Viviane, fundadora do INSTITUTO AYRTON SENNA e testemunha de toda a trajetória do irmão até a Fórmula 1 admite que deu um pitaco importante para os produtores, pedindo que a bandeira do Brasil fosse incorporada a uma das passagens: “É muito emocionante, porque você revive aqueles momentos que viveu nos bastidores, e você entende como aquilo foi impactante para o Ayrton, para o país. Então eu acho que a peça consegue traduzir, de uma forma artística, a grande mensagem que o Ayrton passou: a de que o Brasil pode dar certo, e dar certo pelos valores corretos.”

Reginaldo Leme, teve participação fundamental no começo de carreira do tricampeão mundial, se emocionou com as referências a Suzuka, onde fez aquela que o próprio Senna considerava a melhor entrevista que deu a um jornalista. Mas ressalta a grande rivalidade entre Ayrton e o francês Alain Prost – vivido pelo ator Ivan Vellame – como um dos pontos altos da peça: “EU TINHA UMA RELAÇÃO INTENSA COM OS DOIS, ENQUANTO A MAIORIA TINHA COM UM OU COM O OUTRO. ALÉM DE SER UM ESPETÁCULO PLASTICAMENTE MUITO BONITO, ACHEI BEM LEGAL MOSTRAR ELE COM O PROST, UM SENTINDO FALTA DO OUTRO, AQUELA COISA DO QUE UM REPRESENTOU PARA O OUTRO. ESSA PARTE É A MAIS EMOCIONANTE”, disse.




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