quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Reino Unido, Hollywood e o mundo, na corrida de quem mais irá para o trono do ‘assédio sexual’....



Tanto trabalho está causando refilmar cenas de KEVIN SPACEY no longa “TODO O DINHEIRO DO MUNDO”, com previsão de estreia para dezembro, custou US$ 10 milhões (R$ 32,6 milhões) à Sony Pictures, responsável pelo longa que conta o sequestro de John Paul Getty III, neto do magnata do petróleo John Paul Getty, no início dos anos 1970. 

Spacey iria representar o bilionário mas depois das declarações de assédio que ele mesmo confirmou, o diretor Ridley Scott retirou as cenas do ator que foi substituido pelo veterano Christopher Plummer. Um dos filmes mais aguardados do ano, baseado no livro “PAINFULLY RICH: THE OUTRAGEOUS FORTUNES AND MISFORTUNES OF THE  HEIRS OF J. PAUL GETTY”, de John Pearson.


 

MEL GIBSON, outro em meio aos muitos escândalos, decidiu abrir o bocão no bate-papo para o jornal “THE GUARDIAN”, do Reino Unido já que está por lá para divulgar sua primeira comédia que estrela em mais de uma década, “PAI EM DOSE DUPLA 2”, em um cinema de Londres na quinta-feira.: “Vejo com bons olhos que casos de assédio e abuso sexual que há anos eram escondidos embaixo do tapete em Hollywood finalmente estão vindo à tona. Essas revelações podem trazer uma dor momentânea, mas no fim todos sairão ganhando com a experiência. As coisas [em Hollywood] foram abaladas um pouco e há muita luz sendo jogada em lugares onde antes havia sombra, e isso é um pouco saudável. É um precursor de mudanças”, publicado nesta terça-feira. 

Gibson, que já foi acusado de misoginia e antissemitismo, foi o bafo com vazamento de gravações ameaçando sua então namorada, Oksana Grigorieva, de agressão física e até de morte. Em 2006, foi detido por dirigir embriagado na Califórnia. Durante uma discussão com um policial acusou os judeus de serem responsáveis “por todas as guerras no mundo”. 

Ficou na geladeira por causa de suas bestices. Voltou ano passado com o filme que dirigiu “ATÉ O ÚLTIMO HOMEM”, faturando mais de US$ 175 milhões (R$ 569,8 milhões) nas bilheterias internacionais e recebeu seis indicações ao Oscar, inclusive Melhor Diretor. Levou estatuetas de Melhor Edição de Som e Melhor Edição.




O JORNALISTA E APRESENTADOR CHARLIE ROSE FOI DEMITIDO DA CBS, pelo mesmo motivo e acusações. Uma das maiores redes de televisão dos Estados Unidos demitiu o famoso após  matéria publicada pelo “THE WASHINGTON POST” na segunda-feira.

Ele é acusado de ter assediado sexualmente pelo menos oito mulheres, entre 1990 e 2011, no ambiente de trabalho. Em seus relatos ao jornal, as vítimas de Rose revelaram que ELE AS TOCAVA CONSTANTEMENTE EM PARTES ÍNTIMAS DO CORPO COMO OS SEIOS, E EM ALGUNS CASOS ATÉ ANDAVA SEM ROUPA AO REDOR DELAS.
  
A CBS NOTICIOU VÁRIOS CASOS EXTRAORDINÁRIOS DE REVELAÇÕES [DE ASSÉDIO SEXUAL] EM OUTRAS EMPRESAS DE MÍDIA NESTE ANO, E NOSSA CREDIBILIDADE DEPENDE DA MANEIRA COMO LIDAMOS [INTERNAMENTE] COM ESTES CASOS”, David Rhodes, presidente da divisão de notícias da rede. 

Rose, de 75 anos, era um dos âncoras do talk show matutino “CBS THIS MORNING” e correspondente do tradicional “60 MINUTES”, ambos da CBS.

Ah se muitas e muitos abrissem o bocão por aqui..... Assim que comecei a publicar as afrontas, chovem declarações nas páginas que escrevo...



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