A palestra “LA
TRANSEXUALITÉ À L’ÉRE DE LA SCIENCE ET DE LA MONDIALISATION” (“A
transexualidade na era da ciência e da globalização”), é dedicado ao público
leigo, transmitindo pontos essenciais a partir da perspectiva psicanalítica. “O
tema tem sido abordado de forma muito superficial pela cultura, sem levar em
conta as dimensões da fantasia inconsciente e da identificação. É salutar falar
sobre sexualidade com abertura e sem preconceito, de modo a oferecer às pessoas
condições de compreensão dos aspectos da sexualidade (homossexualidade,
bissexualidade, transexualidade) que estão na origem de reações extremamente
violentas na nossa cultura. Mas isso é apenas o início de uma longa conversa,
e, para isso, a psicanálise precisa ser introduzida”, alerta.
Ele é professor do
Programa de Pós-graduação em Psicanálise da UERJ, diretor do Corpo Freudiano do
Rio, membro da Sociedade Internacional de História da Psiquiatria e da
Psicanálise e finaliza livro com Natália Travassos, sobre transexualidade.
“Os trans precisam entender que não existe
complementaridade entre os sexos biológicos; a apologia da heteronormatividade
é efeito da neurose e do recalque. Assim como Freud assinou manifestos a favor
da descriminalização da homossexualidade e da liberação feminina, Lacan afirmou
que ‘ninguém autoriza a sexualidade de ninguém'”, diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário