quinta-feira, 13 de julho de 2017

Jornalista Baby Garroux: Sylvia Bandeira avisa... "Breve estou de volta"




Aviso da bonita na sua rede social. Vai voltar como Marlene Dietrich (1901-1992) um dos maiores mitos sexuais do cinema que teve a vida marcada pela ousadia e amores de ambos os sexos. Trajetória que inspirou Sylvia Bandeira a encomendar um texto para o dramaturgo Aimar Labaki: “Marlene Dietrich – As Pernas do Século”.

No palco volta a viver a atriz alemã no final da vida diante um jovem que não tem a menor ideia de quem ela foi. Só na sedução sem o frescor da juventude ou as lendárias pernas. Usa a inteligência e o poder relembrando como suas pernas e voz entraram para o imaginário de gerações.



A intérprete do filme “O Anjo Azul”, que nasceu a partir desse longa, rodado em 1929 pelo austríaco Josef von Sternberg, com quem ficou alguns anos até atuar pela primeira vez na comédia “Tentação Irresistível” (1936), produzida por Ernst Lubitsch. Mesmo ano recebeu convites de Joseph Goebbels, ministro da Educação e Propaganda do 3.º Reich, para retornar à Alemanha e se tornar a estrela de Hitler. Marlene recusou e tornou-se cidadã americana em 1939.

Ela se posicionou contra o nazismo, cantando para os soldados, deixando a diva de lado para ser apenas a mulher que pudesse trazer um pouco de conforto àqueles homens durante a 2.ª Guerra Mundial.



La Dietrich imortalizou “Lili Marlene”, que se tornou obrigatória em suas apresentações até o fim da vida. A atriz deixou seu trabalho como atriz no ano de 1944 para participar dos shows para entreter as tropas americanas no front na África e na Europa, além de trabalhar em hospitais.




Terminada a guerra, Marlene voltou ao cinema e participou de uma série de obras-primas, como “A Mundana” (1947) e “Testemunha de Acusação” (1957), ambos de Billy Wilder, e “A Marca da Maldade” (1958), de Orson Welles. Foi acusada de traidora em Berlim, sua cidade natal, por ter colaborado com os americanos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário