quinta-feira, 13 de julho de 2017

Jornalista Baby Garroux: Assunto que roda o mundo a morte nesta quinta-feira (13), do dissidente chinês Liu Xiaobo


Morreu nesta quinta-feira (13), do dissidente chinês Liu Xiaobo, Prêmio Nobel da Paz de 2010, de acordo France Presse e Reuters no hospital tratando de um câncer em fase terminal. 

Em 2009, o ativista foi condenado a 11 anos de prisão, acusado de "subversão" após reivindicar reformas democráticas no país.

A família não aceitava que ele recebesse respiração artificial e Liu Xiaobo se torna o primeiro Nobel da Paz a morrer privado da liberdade. O porta-voz da diplomacia chinesa Geng Shuang sempre negando os apelos internacionais para que o opositor recebesse tratamento no exterior: "Já respondi a esta pergunta várias vezes. Volto a repetir: esperamos que os países envolvidos respeitem a soberania da Justiça chinesa e se abstenham de qualquer ingerência nos assuntos internos da China com o pretexto de defender um caso individual", declarou.

Na terça-feira, o Hospital Universitário Nº1 de Shenyang declarou que  paciente sofreu um choque séptico, uma infecção abdominal e foi submetido à diálise. Mas ficam muitas dúvida sobre os boletins médicos. Ativistas chineses dos direitos humanos, questionam os boletins médicos divulgados pelas autoridades e temem uma possível manipulação das informações. "As autoridades controlam todas as informações relativas ao estado de saúde de Liu Xiaobo e fica difícil verificar a veracidade dos comunicados publicados pelo hospital na internet", disse à AFP Patrick Poon, diretor chinês da Anistia Internacional.

"Não sabemos em que medida são boletins médicos profissionais ou informações manipuladas com fins políticos", declarou Maya Wang, da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch.

Na terça-feira, o governo dos Estados Unidos apresentou proposta a China para receber o dissidente e prêmio Nobel da Paz, para que Liu Xiaobo receba tratamento médico. O governo alemão também solicitou permissão para o dissidente deixar o país e se prontificou a tratá-lo. A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, fez a mesma proposta.


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