Escrita
por Thereza Falcão e Alessandro Marson temaventura romântica ambientada no
Brasil do início do século 19, ataques dos piratas que não são do Carybe mas
são engraçados, a luta dos brasileiros pela construção de uma nação
independente, e claro, a a história real da corte.
Em
“Novo Mundo” a arquiduquesa austríaca Leopoldina (pela atriz Letícia Colin)
viajou ao Brasil para se tornar esposa de Dom Pedro (Caio Castro). A trama inícia
em 1817, com o Brasil já elevado à condição de reino unido a Portugal. Um ano
antes dos representantes do governo da Áustria e da coroa portuguesa firmar
aliança entre os dois países e assinar contrato de casamento entre a filha de
Francisco I (Leopoldina) e o primogênito de D. João VI, Pedro.
Os
cenários e figurinos são excelentes, mas o tom caricato predomina com os
aspectos folclóricos daimagem pública da família Orleans e Bragança, ou o
insaciável apetite de D. João VI e a promiscuidade de seu filho Pedro.
Maria
Leopoldina Carolina Josefa de Habsburgo-Lorena, nasceu em Viena, em 22 de
janeiro de 1797, e morreu no Rio de Janeiro, em 11 dezembro de 1826. Alguns livros contam sobre a primeira-dama do
Brasil: “Cartas de uma Imperatriz”, “A Biografia Íntima de Leopoldina”, “D.
Leopoldina — A história não contada: a mulher que arquitetou a Independência do
Brasil”. O autor sustenta que foi em grande parte graças a ela que o Brasil se
tornou uma nação. Paulo Razzuti, vencedor do prêmio Jabuti em 2016 por sua
biografia de D. Pedro I, se baseia nas informações do diário da condessa Maria
Ana von Kühnburg (1782-1824), que acompanhou Leopoldina em sua viagem de Viena
até o Rio de Janeiro. Segundo ele, a prometida de D. Pedro “abraçou o Brasil
como seu país, os brasileiros como o seu povo e a Independência como a sua
causa”.
Se
encontrar um tempo, assista. Vai se divertir...
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