A
favor ou contra, ele continua em destaque na mídia. Um jornalista americano
investigativo Edward Jay Epstein mostra o outro lado de no livro "How
America Lost its Secrets".
O
ex-analista de sistemas da NSA Edward Snowden tem muitos defensores pelo mundo
desde que vazou e roubou documentos secretos da história da espionagem
quando trabalhava para a Agência de Segurança Nacional. No site da Anistia Internacional, tem petição pelo perdão oficial do presidente americano ao jovem analista de sistemas: "Edward Snowden é um herói, não um traidor"...
quando trabalhava para a Agência de Segurança Nacional. No site da Anistia Internacional, tem petição pelo perdão oficial do presidente americano ao jovem analista de sistemas: "Edward Snowden é um herói, não um traidor"...
A
sua história foi retratada num documentário vencedor do Oscar
("Citizenfour", de Laura Poitras, 2014) e em um filme do diretor e
teórico da conspiração Oliver Stone ("Snowden", 2016). Hoje, vive
protegido pelo governo de Vladimir Putin, em Moscou, e em entrevistas ou
participações virtuais em fóruns, acusa os EUA de serem um 'Leviatã num inferno
de vigilância sem fim'.
Eu
vi o livro na Amazon (R$ 84,51) e Epstein mostra o outro lado da moeda, a
obscura carreira de Snowden até o estrelato global e indícios de que esse
sempre foi o objetivo do 'mitomaniaco' ex-analista. É devastador. Ao contrário
do que Snowden (hoje com 33 anos) e outros ativistas, como o fundador do site
WikiLeaks, Julian Assange, preconizam.
"Ele
mente em praticamente todos os momentos rastreáveis de sua vida e não abandonou
os estudos aos 15 anos por sofrer de mononucleose (como alega). Snowden é um
"geek" que vivia imerso em fantasias de grandeza e as publicou por
anos sob o pseudônimo 'True HooHa' no site 'Ars Technica'. Tentou ser modelo
"incrivelmente sexy", frase que postava na internet como recruta das
Forças Especiais."
"Entrou
na CIA por ser neto do almirante Edward Barrett, que trabalhava no alto escalão
da inteligência militar do Pentágono. Em Genebra ficou dois anos e foi demitido
pela CIA que descobriu que ele tentara acessar dados secretos em 2008. Abafaram
o caso e esconderam de seus futuros empregadores."
Mas
se era a CIA????
"Ele
perdeu o posto na CIA, mas não a autorização de segurança de alto nível que
todo funcionário da agência tem. Foi pra Dell, gigante dos computadores, como
administrador de sistemas na NSA. No Japão e, depois, no Havaí. Com falhas de
segurança copiou segredos de Estado sem serem reconhecidos."
"Como
"whistleblower" ("aquele que apita" - informante) enviou
documentos a jornalistas do britânico "The Guardian" e do americano
"Washington Post". Virou herói. Da Dell foi pra Booz Allen manuseando
documentos possíveis até esbarrar nas 24 senhas de que não dispunha."
Epstein
acredita que ele não trabalhou sozinho, e tem aliados. O mais notório é
Assange, retido na embaixada do Equador em Londres para evitar ser extraditado
para a Suécia, e o livro detalha a relação do ex-analista com Assange, que o
ajudou a chegar à Rússia.
Ele
sumiu por 11 dias em Hong Kong, transportando segredos antes de divulgar uma
parte deles à imprensa: mistério. Porque
Moscou?
De
graça não é. A CIA garante que segredos de inteligência do governo americano
estão em mãos russas. E o ataque de hackers russos na eleição americana de
2016????
E
"o que é verdade?"
Nenhum comentário:
Postar um comentário