terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Jornalista Baby Garroux: nem o Papa escapa de perseguições...




Milhares de cartazes criticando o pontífice pelas paredes de Roma. As autoridades italianas tentam identificar os responsáveis por uma campanha sem precedentes contra o Papa Francisco.

Os cartazes apareceram durante o fim de semana nos muros de vários bairros centrais da capital italiana e neles se vê a imagem de Francisco, com cara de raiva e uma legenda em dialeto romano: "A France (Francisco), você tutelou congregações, removeu sacerdotes, decapitou a Ordem de Malta e a dos Franciscanos da Imaculada, ignorou cardeais, ma n'do sta la tua misericórdia (onde está a sua misericórdia?)", diz o cartaz em tom irônico.

As acusações sçao pelos problemas que ele teve com os setores mais conservadores da Igreja Católica e da Cúria Romana, a poderosa máquina central da Igreja. Os dizeres citam a guerra travada com a Ordem de Malta e a aposentadoria forçada do ultraconservador Stefano Manelli, de 83 anos, fundador em 1970 da ordem dos Frades Franciscanos da Imaculada, criticam que o Papa "ignora cardeais", em uma alusão aos quatro cardeais ultraconservadores que pediram publicamente em uma carta datada de setembro que Francisco corrija os "erros doutrinais" de sua encíclica Amoris Laetitia.

O cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação dos Bispos falou na TV: "os métodos anônimos, inspirados pelo diabo, que querem semear a divisão".


O Papa falou no domingo durante o Angelus da "difamação e calúnia" entre os católicos: "Estas sementes arruínam a nossa comunidade, que deveria brilhar por sua acolhida, solidariedade e reconciliação", afirmou.

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