José Olympio Pereira aos 54 anos, ao
lado da mulher, Andréa Paula, estão exibindo o acervo que hoje ultrapassa 2 mil
obras, na exposição ‘Os Muitos e o Um’, no Instituto Tomie Ohtake.
O banqueiro carioca, presidente do
Credit Suisse no Brasil, reuniu uma coleção de qualidade extraordinária,
cobrindo os principais nomes e movimentos do modernismo e da arte contemporânea
brasileira e internacional. Parte do imenso acervo está no Tomie, com curadoria
do professor norte-americano Robert Storr e apoio de Paulo Miyada, curador da
instituição.
São 300 peças na mostra, que ocupa
todas as salas expositivas do Instituto Tomie Ohtake. Volpi a Paulo Pasta, concretos
(Geraldo de Barros), neoconcretos (Lygia Clark, Willys de Castro), artistas com
maior presença na coleção, que exigiu do banqueiro mais de duas décadas de
empenho para conseguir obras icônicas como Convite ao Raciocínio (1978),
do escultor carioca Waltercio Caldas, reproduzida em vários dos seus livros.
Storr é editor e colaborador de diversas
revistas de arte (Art in America, Artforum), e autor de livros sobre
Philip Guston, Chuck Close e sobre a vida da escultora Louise Bourgeois – Intimate
Geometries, que chega às livrarias americanas em outubro. Professor de pintura
em Yale, programou a sala de Volpi, a trajetória da arte brasileira desde a
época do grupo Santa Helena até os pintores mais jovens em atividade no País, como
Marina Rheingantz e Bruno Dunley e outros pintores como Leonilson, Beatriz
Milhazes e Adriana Varejão.
Storr coloca São Paulo ao lado de
Veneza na difusão de artistas de difícil penetração. Na exposição, um núcleo
dedicado à fotografia dos nomes Gautherot, Pierre Verger, Miguel Rio Branco,
Luiz Braga e outros.
Imperdível
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