sexta-feira, 8 de julho de 2016

Jornalista Baby Garroux: Salve, salve Pierre Cardin aos 94 anos de idade...





Pierre Cardin, o querido entre os estilistas, apresenta na sábado sua nova coleção. "Eu não paro. Como um pintor ou um escritor, tenho a necessidade de me expressar", explicou o estilista mundialmente famoso, que marcou os anos 60 com seu estilo futurista.

Cardin vai apresentar entre 150 e 200 modelos, a maioria mulheres, no espaço cultural que construiu em frente à antiga estação de trem de Bonnieux, no sudeste da França. Lugar escolhido por razões meteorológicas, ao invés do castelo do Marquês de Sade, no vilarejo vizinho de Lacoste, que também pertence ao empresário.

"Eu quis fazer uma descentralização", diz o estilista, instalado em seu escritório em Paris, em frente ao Palácio do Eliseu, onde se acumulam as memórias de uma carreira excepcional de 70 anos: fotografias dele ao lado de celebridades, Fidel Castro de um lado, o poeta francês Louis Aragon do outro, ou ainda páginas dos jornais dedicadas a ele.

Embaixador honorário da Unesco e único estilista membro do Institut de France (Academia de Belas Artes), Pierre Cardin continua a organizar desfiles em Nova York, Moscou, China, para atender sua clientela internacional.

"Eu organizo um desfile quando tenho vontade, como os donos de galerias de arte, quando eu estou pronto. É um non-stop. Eu não paro, é uma necessidade, como um pintor ou um escritor. Eu preciso me expressar. A razão da minha vida, é a moda", assegura Cardin, filho de imigrantes italianos, que começou sua carreira em 1946 com Christian Dior, onde foi um dos primeiros empregados.

A inspiração lhe vem à noite: "Eu vejo formas, materiais, cores, objetos... uma perna de mesa, uma raiz, uma árvore, uma folha, tudo que é matéria me traz ideias. Eu posso ver uma alcachofra e depois fazer um vestido de alcachofra. Eu acendo o abajur e desenho na minha cama. Tenho meu lápis sempre comigo. Modelos que, em seguida, passo para meus assistentes. Eu sei cortar, desenhar e costurar. Eu até sei fazer um caseado à mão. Eu sou um perfeccionista, eu quero dar ordens inteligentes".

Pierre Cardin elogia seu contemporâneo André Courrèges que faleceu em janeiro. "Eu admirava Courrèges, era quem eu mais gostava como criador. Ele era um verdadeiro criador.".


DE GENTE´S E OUTRAS:


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