O príncipe aos 31 anos, quando sua mãe
morreu em um acidente de carro, em 1997, ele tinha apenas 12: “Não falar sobre
a morte de minha mãe, me prejudicou por anos.”
Harry é um dos cofundadores da Head
Together, criada com o irmão príncipe William, e Kate Middleton, para reunir as
principais ONGs de saúde mental do Reino Unido. Foi durante um evento da
organização que afirmou ter se arrependido de não falar.
“O evento me abriu sobre a dificuldade
em lidar com a perda de minha mãe Diana. Uma oportunidade de mostrar que
qualquer um pode ter problemas. Não tem problema sofrer, mas você precisa falar
disso. Não é uma fraqueza. Ser fraco é ter um problema e não admitir isso e não
resolvê-lo", disse o príncipe.
Famosos como o ex-jogador de futebol
Rio Ferdinand, os velocistas Kelly Holmes e Iwan Thomas e a ciclista Victoria
Pendleton também estavam no evento e deram relatos sobre como lidaram com
problemas como a depressão.
"As pessoas pensam que você tem
uma carreira, estabilidade financeira, família, uma casa, todo esse tipo de
coisa, e acham que isso é tudo que você precisa e que não tem problemas. Sabe,
realmente me arrependo de nunca ter falado sobre o impacto da morte de minha mãe",
afirmou Harry.
Ferdinand é ex-jogador é pai de três
filhos com Rebecca Ellison, que morreu de câncer no ano passado, e falou para
Harry sobre como lidar com a morte de um ente querido: "Ele (Harry) passou
por diferentes estágios em sua vida pelos quais meus filhos passarão
também", disse Ferdinand. "Saber um pouco mais de sua experiência é
muito gratificante e educativo."
"É muito fácil para uma pessoa
olhar para alguém como Rio Ferdinand e dizer: você ganha todo o dinheiro do
mundo, é um jogador bem-sucedido, tem carros incríveis. Mas, no fim das contas,
sua mulher foi arrancada dele muito cedo. Claro que ele vai sofrer, não importa
se ele tem um emprego maravilhoso." Disse Harry.
Harry conversou com a atleta Kelly
Holmes, que disse ter enfrentado problemas mentais após se lesionar antes da
Olimpíada de 2004, na qual ganhou a medalha de ouro nos 800 e 1.500 metros
rasos: "Tive depressão ao longo de toda minha carreira como atleta.
Ninguém sabia pelo que estava passando. Estava me tratando (da lesão) e
chorava. As pessoas pensavam que era porque o tratamento era difícil. Só falei
mais abertamente sobre isso nos últimos três ou quatro anos."
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