segunda-feira, 28 de março de 2016

Jornalista Baby Garroux: Declaração oficial de Pequim sobre Dalai Lama deixa o mundo dividido, em choque, revoltado.

Briga política pelo poder, algo que conhecemos muito bem em solo tupiniquim....

Diz que "Dalai Lama se exilou na Índia após uma revolta fracassada contra o domínio chinês em 1959, e o pior ‘é um separatista violento que nega defender o uso da violência e diz que só quer uma autonomia genuína para o Tibet. O líder espiritual tibetano exilado, Dalai Lama, está "debochando" do budismo tibetano com as insinuações de que pode não reencarnar, ou reencarnar como algo impróprio, e os fiéis não estão acreditando nisso...”...

Os comentários chegam no momento que o líder do governo tibetano no exílio, Lobsang Sangay, está a caminho de um segundo mandato, estratégia para manter viva a luta de décadas por maior autonomia para sua terra natal, que é controlada pela China.

O controle do budismo tibetano, está no cerne de um debate sobre reencarnação que afirma: “O budismo tibetano afirma que a alma de um lama antigo reencarna no corpo de uma criança em seguida à sua morte.”

A China diz: “A tradição deve continuar e seus líderes comunistas, oficialmente ateus, têm o direito de aprovar o sucessor do Dalai Lama, já que se trata de um direito herdado dos imperadores chineses.” O presidente do comitê de assuntos étnicos e religiosos do principal organismo de aconselhamento do parlamento da China, Zhu Weiqun, escreveu ao jornal estatal Global Times, que o Dalai Lama tem que respeitar a tradição: "O Dalai Lama continua a proclamar que sua reencarnação é um 'assunto puramente religioso' e algo que só ele pode decidir, mas ele não tem como motivar a admiração dos fiéis.”.... "Ele vem proclamando que irá reencarnar como um estrangeiro, como uma abelha, como uma 'menina loira traiçoeira' e até propondo uma reencarnação em vida ou o fim da reencarnação", acrescentou. "Tudo isso, além de debochar do budismo tibetano, é completamente inútil quando se trata de separá-lo da dificuldade da reencarnação". 


Dalai Lama diz: “Meu título pode terminar com minha morte.” Tenzin Taklha, assessor sênior do Dalai Lama, disse que "de maneira nenhuma" os tibetanos irão aceitar um sucessor indicado pela China.

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