Briga política pelo poder, algo que conhecemos muito bem em solo
tupiniquim....
Diz
que "Dalai Lama se exilou na Índia após uma revolta fracassada contra o
domínio chinês em 1959, e o pior ‘é um separatista violento que nega defender o
uso da violência e diz que só quer uma autonomia genuína para o Tibet. O líder
espiritual tibetano exilado, Dalai Lama, está "debochando" do budismo
tibetano com as insinuações de que pode não reencarnar, ou reencarnar como algo
impróprio, e os fiéis não estão acreditando nisso...”...
Os
comentários chegam no momento que o líder do governo tibetano no exílio,
Lobsang Sangay, está a caminho de um segundo mandato, estratégia para manter
viva a luta de décadas por maior autonomia para sua terra natal, que é
controlada pela China.
O
controle do budismo tibetano, está no cerne de um debate sobre reencarnação que
afirma: “O budismo tibetano afirma que a alma de um lama antigo reencarna no
corpo de uma criança em seguida à sua morte.”
A
China diz: “A tradição deve continuar e seus líderes comunistas, oficialmente
ateus, têm o direito de aprovar o sucessor do Dalai Lama, já que se trata de um
direito herdado dos imperadores chineses.” O presidente do comitê de assuntos
étnicos e religiosos do principal organismo de aconselhamento do parlamento da
China, Zhu Weiqun, escreveu ao jornal estatal Global Times, que o Dalai Lama
tem que respeitar a tradição: "O Dalai Lama continua a proclamar que sua
reencarnação é um 'assunto puramente religioso' e algo que só ele pode decidir,
mas ele não tem como motivar a admiração dos fiéis.”.... "Ele vem
proclamando que irá reencarnar como um estrangeiro, como uma abelha, como uma
'menina loira traiçoeira' e até propondo uma reencarnação em vida ou o fim da
reencarnação", acrescentou. "Tudo isso, além de debochar do budismo
tibetano, é completamente inútil quando se trata de separá-lo da dificuldade da
reencarnação".
Dalai
Lama diz: “Meu título pode terminar com minha morte.” Tenzin Taklha, assessor
sênior do Dalai Lama, disse que "de maneira nenhuma" os tibetanos
irão aceitar um sucessor indicado pela China.
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