Todos
os anos a Sexta-Feira Santa e o domingo de Páscoa, o mundo para relembrando os
dias em que ocorreram o martírio, a crucificação e a ressurreição de Jesus.
Jerusalém
se transforma em local histórico em que Cristo foi colocado na cruz, morto e
sepultado. Turistas lotam a igreja do Santo Sepulcro, usado como lugar de
adoração por representantes de diversas instituições do cristianismo.
Os
corredores são bem escuros, mas as filas dos fiéis esão imensas, para chegar
perto do altar que marca o suposto local da crucificação de Jesus.
A
igreja do Santo Sepulcro começou sua história no ano de 325 por ordem de
Helena, mãe de Constantino, primeiro imperador romano a se converter ao
cristianismo. Local onde encontraram três cruzes e um túmulo que seria o sítio
do sepultamento de Jesus. O Santo Sepulcro foi destruído e reconstruído muitas
vezes nos últimos 17 séculos. Hoje é um vale de lágrimas dos fiéis. Como outros
pontos: o da crucificação de Cristo, locais onde Jesus se despojou de suas
roupas e foi pregado à cruz, a Pedra da Unção, onde, após a crucificação, seu
corpo teria sido enrolado num lençol de linho por José de Arimateia.
É
fenômeno de fé muito forte em vários pontos da cidade e as agências de turismo
disputam espaço para que os mais fervorosos façam o caminho. Ou os não, também.
Porque
a força e energia dos fatos só acontecem nesta época para muitos é que não
entendi. Os que têm o privilégio de se entreter com os Canais a Cabo, tem o ano
todo pregações, pesquisas, debates de estudiosos, documentários, enfim, o fiel
não se sente só. Mesmo a história de Maria Madalena é mostrada em seus dois
ângulos, mas o mais interessante é que não adianta impor história. O fiel segue
exatamente o que determina seu coração.
Em
Mateus 27:50-51, um terremoto atingiu Jerusalém logo depois da morte de
Jesus...."E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E
eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e
fenderam-se as pedras".
Se
tudo foi destruído, discutir o local certo das indicações é pouco para os que
têm fé. Se o altar da crucificação, está sob responsabilidade da Igreja
Ortodoxa Grega, ou a 10ª estação da via-crúcis (o local onde Jesus teria sido
despido) está com os franciscanos, não é problema.
O
mundo precisa acreditar e se agarrar am algo que lhe dê motivos para continuar
sua jornada individual. E, se as chaves da igreja do Santo Sepulcro ficam nas
mãos de uma família muçulmana de Jerusalém, os fiéis querem é entrar e ter um
pouco de paz. Lá ou no Garden Tomb (Jardim do Túmulo), a grande área verde no
lado oriental de Jerusalém, região habitada por palestinos.
Outros,
apenas aguardam o grande feriado pra curtir sol e mar. Ou montanhas. Ou ficar
aguardando a família se reunir para dar um sentido a continuidade da família.
Muitas vezes até isso deixou de ter importância para a maioria.
O
importante não é saber onde Jesus morreu, mas buscar dentro do coração se ele
ainda tem um lugar especial em sua fé.
Feliz
Páscoa!
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