O
tal publicou quatro meses antes da sua morte, um artigo denunciando a
existência de filmes de câmaras de vigilância do Presidente russo a fazer sexo
com crianças. Que horror!
No
inquérito sobre a morte por envenenamento do antigo agente secreto russo, existe
um documento visto como uma possível causa para o seu assassinato: Litvinenko
escrevia que Vladimir Putin era pedófilo.
No
artigo, o relato de um encontro, perto do Kremlin, entre o Presidente e um
menino com "quatro ou cinco" anos, Nikita Konkin, em 2006:
"Putin ajoelhou-se, levantou a t-shirt do garoto e beijou-lhe a
barriga". Litvinienko comentou que ninguém percebeu "porque é que o
Presidente russo tinha feito uma coisa tão estranha".
O
ex-espião declarou: "Os superiores de Putin sabiam "que ele era
pedófilo" e isso explicava alguns dos "espaços em branco" na sua
carreira. Putin, quando se tornou director do FSB (Serviço Federal de
Segurança, sucessor do KGB), encontrou os vídeos onde fazia sexo com menores e
os destruiu."
"Os
filmes são da época em que Putin era estudante no Instituto Andropov (formação
para futuros membros do KGB) e foram feitos no mesmo apartamento em que o
ex-procurador-geral russo, Yuri Skuratov, foi apanhado em vídeo com duas
prostitutas."
Roman
Abramovich, dono do Chelsea, instruiu Putin para fazer chantagem com Skuratov
para pressioná-lo a demitir-se, o que veio a acontecer. Nessa conversa, Putin
disse a Skuratov que ele próprio tinha sido filmado fazendo sexo na mesma
cama", mas não mencionou a natureza.
Sir
Robert Owen, o juiz inglês, que conduziu o inquérito à morte de Alexander
Litvinenko, deixou no ar desconfianças: "É desnecessário dizer que as
alegações feitas pelo Sr. Litvinenko contra o presidente Putin, neste artigo,
são de uma natureza muitíssimo séria. Poderão ter alguma ligação à sua
morte?"
O
relatório do inquérito concluiu que há "uma forte possibilidade" de
que os serviços secretos russos estejam diretamente envolvidos no crime e que,
nesse caso "A operação do FSB foi provavelmente aprovada por Patruchov
(Nikolai Patruchov, ex-chefe do FSB) e também pelo Presidente Putin"
Bomba
das mais fortes que vem com repercussões nas relações bilaterais entre a Rússia
e a Grã-Bretanha.
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