Papa
Francisco em visita oficial na Coreia do Sul, exemplo simplicidade...
Sempre
as mesma simples atitudes por qualquer lugar que passar... Desta vez em Seoul
nesta quinta-feira num Kia Soul, um dos carros mais populares em vários países
do mundo, inclusive no Brasil.... Como
de costume, com as janelas do carro abertas, acenou para os fieis pelas ruas da
cidade. Nada de Papamóvel.
O
Papa Francisco iniciou nesta quinta-feira a visita de cinco dias à Coreia do
Sul. Primeira viagem de Francisco à Ásia, coincidindo com a 6ª Jornada Asiática
da Juventude, que ocorre entre os dias 13 e 17 em Daejeon, a 150 quilômetros de
Seul. Durante a visita, missa de beatificação de 124 mártires coreanos,
assassinados “por ódio à fé” entre 1791 e 1888. A viagem é uma prioridade do
Vaticano, já que Francisco quer apoiar as Igrejas minoritárias, mas dinâmicas
na Ásia.
A
aproximação com a China comunista era uma prioridade de Bento XVI, e agora de
Francisco, após décadas de perseguição dos cristãos sob Mao Tsé-tung. Pela
primeira vez, um Papa foi autorizado a sobrevoar a China.
O
deslocamento de Francisco representa uma mensagem para o "futuro da
Ásia", disse o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.... Em
entrevista ao Centro Televisivo do Vaticano, o cardeal, responsável pela
diplomacia, destacou que "esta visita do Papa ao Extremo Oriente tem
especial importância", dado o papel da região "na política e na
economia mundiais". Francisco defende o diálogo entre as duas Coreias.
Se
encontrou no tapete vermelho com dois refugiados norte-coreanos e parentes das
vítimas da balsa Sewol. O naufrágio da embarcação em 16 de abril deixou mais de
300 mortos, a maioria estudantes. Quase simultaneamente, a Coreia do Norte
disparou em direção ao mar três mísseis de curto alcance, um método que o
regime de Pyongyang utiliza regularmente para demonstrar o descontentamento e
ameaçar Seul e seus aliados....
No
primeiro discurso na capital sul-coreana, diante da presidente Park Geun-Hye e
de várias autoridades do país, o Papa elogiou "os esforços feitos a favor
da reconciliação e da estabilidade na península coreana, o único caminho para
uma paz duradoura".
Francisco,
que falou em inglês pela primeira vez em um evento oficial, evitou
cuidadosamente citar o regime comunista norte-coreano, apesar das referências
às injustiças, perseguições e mobilização de forças que representaram uma
alusão a Pyongyang. Francisco afirmou a sua anfitriã, a presidente sul-coreana,
que espera "do fundo do coração" a reconciliação das duas Coreias,
separadas desde 1953....
Miniaturas
do papa Francisco são vendidas na catedral de Myeong-dong, em Seul (Coreia do
Sul)
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