Do novo prefeito, Bill
de Blasio, em reportagem do Wall Street Journal: “A cidade tem outras
prioridades e não quer concentrar recursos para um evento de apenas 17 dias.”
Depois de avaliar os benefícios
e os problemas de um evento esportivo internacional, a responsável pelo
desenvolvimento econômico e moradia de Nova Iorque, Alicia Glen, deixou claro
que a decisão da administração era de que não valeria à pena o esforço e o
investimento.
A cidade foi candidata a
receber o evento em 2012. Mas foi eliminada e a organização ficou com Londres.
“Não faz sentido se candidatar”, declarou Glen. “A meta de ter um evento seria
para colocar uma cidade no mapa mundial. Mas isso não seria necessário para
Nova Iorque. Outro motivo seria atrair turistas. Mas, com 54 milhões de
visitantes por ano, a cidade acredita que também não precisa de uma Olimpíada
para atrair o mundo. Nossa sensação é de que poderia até mesmo frear o
turismo”, confessou.
A Olimpíada na cidade
poderia afetar a agenda de desenvolvimento econômico da cidade. “Se a cidade se
focar apenas nas instalações esportivas ou numa área da cidade, outras partes
poderiam ser negligenciadas.”
“O prefeito quer tomar
decisões de desenvolvimento baseados em políticas públicas sólidas e não ir a
uma direção particular apenas para atender as necessidades de um evento de 17
dias”, afirmou Glen, que também é a vice-prefeita.
Sediar a Olimpíada tem
uma “noção romântica”. “Mas eu acho que quando você pergunta ao cidadão de Nova
Iorque nas ruas se ele quer que a cidade e seus esforços sejam direcionados
para um evento de três semanas em dez anos, ou se deve arregaçar as mangas e
lidar com todos os demais desafios imediatos, acho que a vasta maioria diria:
“prefiro assistir ao evento em um telão grande em minha casa”.
De Nova Iorque à Olso,
da Suíça à Alemanha, governos democráticos estão pensando duas vezes em lançar
suas candidaturas para receber os mega-eventos mundiais.
A Fifa e o COI já sabem
disso…
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