Ela que já morou em
Paris, Milão, está há quase 2 anos em Londres – onde se apaixonou, pelo russo
Alexey Garber. “Conheci o CEO da Vivienne Westwood em um desfile . Acabei
conseguindo a vaga de ‘junior accessory designer’ e me mudei pra Inglaterra.” “Era
puxado, nada absurdo, mas estava querendo fazer meus horários. Sempre gostei de
levar uma vida meio cigana e isso é muito importante para eu ser feliz. Preciso
dessa liberdade. Um trabalho de escritório não te dá isso. Tem que ir de
segunda a sexta, por ‘x’ horas. Te limita muito. Gostei da experiência, foi
incrível, mas já que vou trabalhar, que eu me esforce por algo meu. Não adianta
se matar por uma empresa que não é sua. Aí decidi montar um blog [lançado com
festa há 10 dias no Rio]. Dá pra ganhar mais dinheiro com isso do que sendo
funcionária, se você for responsável e profissional. E não tem fronteira. Você
produz em qualquer lugar.”
Seu pai, Alexandre
Grendene, empresa da família deve estar lendo as declarações...
“Sempre quis me
dissociar um pouco. Uso o sobrenome, não tenho restrição com isso. Sinto muito
orgulho do meu pai, um self-made man. Respeito tudo o que ele construiu, mas
quero construir o meu. Não nas mesmas proporções. Deus me livre. Não tenho a
pretensão de ser tão bem sucedida. Mas quero conquistar as coisas por meu
próprio mérito. Talvez por isso tenha escolhido, no começo, ser atriz. Por ser
tão diferente dele. Com o blog, estou me sentindo apegada. É a primeira vez que
faço algo que depende só de mim. Não tenho mais 18 anos e nem encaro como hobby,
mas é algo democrático, que qualquer menina pode fazer. Muitos que deram
supercerto começaram de maneira amadora, como o da Lala Rudge. Mas esse não é o
meu caso.”
“Meu pai sempre foi
muito tranquilo e quis que eu fizesse o que me deixasse feliz. Mas de eu ser
atriz ele não gostava, não. Durante muito tempo, eu acreditava que queria
atuar, mas acho que foi algo que minha mãe [Lisa Barros, que faleceu em 2012]
colocou na minha cabeça, um sonho que ela teve e que queria que eu realizasse
por ela. Acho uma profissão engraçada, divertida. Mas no Brasil é delicado. O
cinema ainda não tem tanto espaço e você, praticamente, só tem uma emissora pra
trabalhar. Isso te coloca em uma situação complicada porque todo mundo quer
estar lá. Fica um pouco promíscuo, difícil, dark, capcioso. Quando todo mundo
quer a mesma coisa e existe muita competição, quem tem o poder de dizer ‘sim’
ou ‘não’ acaba se aproveitando disso. Tem muita gente talentosa que não
consegue uma vaga e muita gente que está disposta a tudo. Não quero isso pra
mim. Recebi convite várias vezes para fazer teste para ‘Malhação’ e nunca
aceitei.”
“Pensei em fazer filme,
teatro. Só que para você ser boa nisso, precisa ficar nua, com os sentimentos
expostos. Não sei se gostaria de fazer esse exercício para o resto da vida. E
deve ser um saco ser famoso. Quando namorei atores [Cauã Reymond e Rômulo
Arantes Neto], a gente não saía. Sou caseira… E nunca quis ser a menina da vez
ou a namoradinha do Brasil.” ......
Ui!!!!
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