Marco Nanini interrompeu
a apresentação de sua comédia
por um bate-boca no
mezanino do teatro do Sesc Vila Mariana
Realmente, uns dois ou
três minutos), neste domingo (dia 10), fez com que Marco Nanini interrompesse a
apresentação de sua comédia. Uma mulher gritava que um rapaz tinha pegado seu
lugar. Ele, por sua vez, não queria sair de lá. O artista, sozinho em cena,
teve que parar. Foi simpático, até brincou com a situação, pediu luz de
plateia, aguardou que se arranjassem. E "ameaçou": "Cuidado que
desse jeito vou ter que começar a peça novamente, e o texto é muito repetido,
vocês não vão aguentar", disse Nanini, que já estava havia 20 minutos no
palco.
A peça "A Arte e a
Maneira de Abordar Seu Chefe para Pedir Aumento" já está com ingressos
esgotados até o fim da temporada.
"Tribos", nova
peça que estreia neste domingo (dia 15)
no Tuca com Antonio
Fagundes e seu filho Bruno
"Ser preconceituoso
é ser surdo", diz Antonio Fagundes, que aborda questões como falta de amor
e aceitação em sua nova peça. Ele interpreta Christopher, pai do jovem Billy
(vivido por seu filho Bruno Fagundes), que nasceu surdo e luta para se adaptar
a um ambiente familiar nada convencional. Quando o rapaz conhece Sylvia (Arieta
Corrêa), uma moça prestes a perder a audição, passa a entender o que é se
sentir realmente parte de algum lugar.
"'Tribos' nos faz
pensar na surdez universal daqueles que são incapazes de entender uma realidade
diferente da sua", afirma Fagundes pai, que divide o palco com o filho
pela segunda vez. Bruno teve que estudar durante meses a linguagem dos sinais e
entender a vida silenciosa dessa personagem. "É uma língua complexa, cheia
de nuances, e os movimentos exigem uma precisão assustadora", conta o
ator, que acha que a peça vai fazer "o público refletir sobre sua maneira
de 'ouvir' o mundo".
Texto premiado de Nina
Raine, que mostra as limitações do ser humano, tradução de Rachel Ripani,
direção de Ulysses Cruz. No elenco: Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maíra
Dvorek. A peça fica em cartaz de sexta a domingo, e os ingressos custam R$ 50 e
R$ 60.
A peça aborda a questão
do preconceito, da aceitação, da falta de amor e das relações familiares de uma
maneira muito rica e bem-humorada. Se você tirar o surdo e colocar qualquer
outra pessoa, seja um negro ou um judeu, o texto seria a mesma coisa. Ser
preconceituoso é ser surdo. Acredito que essa discussão é extremamente
pertinente para o tempo em que vivemos.
Sandy praticou boxe
durante a
gravação do
"Coletivation", da nova MTV
Na gravação na última
quarta (6) a cantora atingiu o apresentador Patrick Maia com um soco no rosto
em um quadro da atração. "Foi um senhor de um cruzado", comentou
Patrick, sobre o golpe certeiro da artista. Sandy participou do programa, do
qual Fiuk também é apresentador, e foi solicitada para mostrar suas habilidades
na luta. A atração será exibida na quarta (13).
A delicadeza de Sandy
predominou no primeiro soco, que foi leve. Mas quando lhe foi pedido um golpe
"de verdade", ela não perdoou e atingiu em cheio o rosto de Patrick. "Foi
um sonho realizado. Teve pegada legal", avaliou o apresentador.
A cantora perguntou se
Patrick estava bem e mostrou que seis anos de aula de boxe dão resultado.
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