Ser pai mudou sua vida. “A paternidade
e a morte são as experiências definitivas na vida do homem”, garante. Em A
Busca, Wagner faz o pai que vive uma experiência transformadora ao procurar o
filho adolescente que caiu na estrada. Começa numa casa destroçada como o
casamento do herói. Ele tenta convencer a mulher a reatar o casamento. Mariana
Lima recusa com amargura porque a união acabou. O final o personagem de Wagner
encontra o pai – um papel pequeno que Lima Duarte transforma em algo visceral e
inesquecível. “Queria que o Lima gostasse de mim. Fiquei nervoso de contracenar
com ele”, Wagner revela.
Roteiro escrito a quatro mãos pelo
diretor Luciano Moura e sua mulher, a roteirista Elena Soares. “Quando li o
roteiro, tão consistente, achei que poderia aprender alguma coisa com ele e
talvez acrescentar algo à minha vida.”
O roteiro, a preparação – Wagner,
Mariana e Brás Antunes, que faz o filho (filho de Arnaldo Antunes na vida
real), ficaram algumas semanas construindo uma história de vida familiar em São Paulo.
Wagner acaba de fazer um blockbuster em
Hollywood e Elysium, do diretor Neill Blomkamp. Elysium é uma das estreias
anunciadas do verão norte-americano. O filme, ou parte dele, será apresentado,
no México, no evento chamado Sony Summer, com as pré-estreias mais importantes
da companhia no ano. Wagner vai fazer Fellini Black and White, sobre o
sumiço de 48 horas do grande artista durante sua primeira visita aos EUA, em
1957. Direção de Henry Bromell, da série Homeland. Volta para as novelas com
Dois Irmãos, que Luiz Fernando Carvalho vai adaptar de Milton Hatoum. Gravou um
vídeo de apoio ao novo partido de Marina Silva. “O Brasil é uma das maiores
economias do mundo, perde a chance de oferecer a contrapartida de um governo
baseado em transparência e respeito aos direitos. A grande questão no Brasil, e
isso desde a Colônia, desde as capitanias, é a da terra.”
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