A tragédia de Santa Maria,
na madrugada deste domingo (27.01), chamou a atenção para um assunto de extrema
importância: a segurança nas casas noturnas. Muitos estabelecimentos funcionam
sem o alvará das prefeituras. Itens como extintores de incêndio, saídas de
emergência e lotação máxima, todos eles fatais no acidente na boate Kiss, estão
na lista de fiscalização para liberação dos alvarás.
Muitos donos de casas
noturnas reclamaram em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo sobre
a demora do processo de liberação por parte da prefeitura. “O pedido do Lions
foi feito há três anos. Temos um protocolo que permite que a casa funcione. E
seguimos, por conta, as normas de segurança todas. Mas o processo é lento.
Acredito que com essa tragédia ele se acelere”, explica Facundo Guerra, sócio
do Lions e Cine Joia (as casas estão fechadas esta semana em solidariedade às
vítimas, segundo ele), ambas sem alvará, mas com o protocolo. Segundo a
assessoria de imprensa do D-Edge, a casa de Renato Ratier tem sim alvará de funcionamento.
Nesta quarta-feira (30.01), os donos das boates de São Paulo têm reunião na
prefeitura para discutir o tema.
Abaixo, uma lista divulgada
pela prefeitura de SP de casas que possuem ou não tem o alvará de
funcionamento.
Lista de regularização:
Alberta, Centro, não tem
alvará; Brooks, Chácara Santo Antônio, não tem alvará; Cine Joia, Liberdade,
não tem alvará; Josephine, Jardins, não tem alvará; Lions, Centro, não tem
alvará; Madama Satã, Bixiga, não tem alvará; Studio SP, Cerqueira César, não
tem alvará; D. Edge, Barra Funda, não tem alvará; Woods, Vila Olímpia, não tem
alvará; Fonte: Prefeitura de São Paulo.
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