quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

SÃO MUITAS DESTRUIÇÕES.... TEM QUE PARAR!!!!



 A chefe da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) apelou ontem (25) à comunidade internacional para agir com urgência para proteger o patrimônio cultural do Mali. O pedido foi feito após a última onda de destruição em Timbuktu. “Estou profundamente chocada com a ferocidade que marcou a última onda de destruição de mausoléus em Timbuktu”, disse a Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova. Pelo menos três mausoléus foram destruídos no dia 23 de dezembro no Mali, incluindo a dos gêmeos Al Hassan e Al Houseyni, disse a agência em um comunicado. Bokova reiterou o compromisso da UNESCO de ficar ao lado do povo do Mali, feito após a primeira onda de destruição em julho passado, quando os mausoléus de Sidi Mahmoud, Sidi Mokhtar e Alpha Moya, também em Timbuktu, foram atacados.



Duas missões de emergência foram realizadas para avaliar os danos e o Comitê das Nações Unidas do Patrimônio Mundial aprovou uma resolução para criar um fundo de emergência para a reabilitação e salvaguarda do patrimônio cultural do Mali.
Segundo a UNESCO, Timbuktu era um capital intelectual e espiritual, bem como um centro de propagação do Islã na África nos séculos 15 e 16. O Norte do Mali foi ocupado por radicais islâmicos após os combates começaram em janeiro entre forças do governo e rebeldes tuaregues – apenas um dos vários problemas de segurança, políticos e humanitários da nação do oeste africano este ano.
Os novos confrontos no norte, bem como a proliferação de grupos armados na região, a seca e a instabilidade política na sequência de um golpe militar de Estado em março, deslocaram centenas de milhares de civis este ano. Mais de 412 mil pessoas foram forçadas a fugir da região. No total, 5 milhões de pessoas foram afetadas pelo conflito.
Na última sexta-feira (21), o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu a todos os atores sociais no país que finalizem e implementem rapidamente um roteiro de transição até as eleições, a fim de dar um fim para a crise no país e ao sofrimento de seu povo.

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