Gloria Kalil criticou no SPFW, o desfile do designer Fause Haten. Ela deu sua opinião, e ele, em seu Facebook, deu o troco. Todos muuuuuuito chics em suas manifestações. O horrorível foram os comentários dos palpiteiros no Face. Maus ver hoje em dia pessoas insensíveis, ignorantes sobre a opinião de um profissional de imprensa. Cada um tem a liberdade de expressar o que pensa. Quando um profissional de moda, realiza uma coleção, sabe que tem riscos, desgaste sob todos os aspectos, aplausos e críticas…Claro que existem os deslizes.....
Tudo começou com a crítica
publicada no site de Glória Kalil sobre a última coleção do estilista, desfilada
na SPFW, na segunda-feira, 29. Com um texto ácido, o site Chic se referiu ao
desfile dele da seguinte maneira: “Fause Haten poderia tentar juntar suas duas
paixões – moda e música - num só espetáculo e fazer um… musical! O palco
cheio de luzes seria o cenário ideal para os figurinos que mostrou na passarela
e também o melhor lugar para ele mostrar seus dotes de compositor e cantor”.....
E mais: “Sim, porque dificilmente uma mulher, de qualquer idade ou estilo, vai
achar lugar melhor do que um palco para usar os bodies transparentes cheios de
enfeites de pedrarias, as saias enfeitadas de boas de pompons de tule, os
recortes bicudos dos sutiãs colados ao peito, as lantejoulas pra lá de
brilhantes das calças, macacões e vestidos longos e para as blusas de musseline
com mangas em sino que arrastam pelo chão como caudas de fantasias de fadas
más. Ele se divertiu em nos mostrar o quanto sua criatividade
funciona para figurinos de ribalta. Aguardamos com entusiasmo o convite
para a estreia do Hello, Fause. …”, completando a
frase.
Glória Kalil, no seu repertório
sobre elegância e etiqueta, já que desaprovou o trabalho, poderia ter se atido
ao desfile em si, e não ter hostilizado a figura de Fause junto às suas peças.
Segundo fãs do Fause. Uma palavra a mais ou a menos, uma vírgula, pode amenizar
ou enfatizar. O estilista deu o melhor de si, de seu talento, de sua
criatividade, mas nervos à flor da pele, ambos precisam se acertar. Ela,
chamada de Chic por suas inúmeras opiniões e sugestões, inclusive já me vestiu
vias Fiorucci anos passados, sempre super elegante. Os dois, merecem
consideração dos facebuqueiros (como declara Hildegard Angel), que mais
parecem bucaneiros sem causa, doidos para esvaziarem a munição de suas invejas
e raivas no coração de quem quer que seja.
Nem Fause nem Glorinha merecem isso…
Cara Glória Kalil,
Em resposta aos comentários que o seu blog faz sobre o meu desfile apresentado
na ultima segunda feira, gostaria de lhe dizer, que existem sim muitas mulheres
com desejos de cor, exuberância e transparência. Elas estão por toda parte, pode haver uma aí do seu lado agora. O mercado de moda mudou muito, desde o tempo onde você era uma empresária. Realmente vivemos um tempo onde só empresários de coragem conseguem se
manter. Nesse momento as marcas internacionais invadem nosso país e colocam empresas
como a minha em um lugar muito delicado. Como empresária um dia você teve que encerrar suas atividades e se reinventou
como jornalista. Conseguiu convencer a muitas pessoas que poderia dizer o que
era certo e errado sobre moda e bom gosto. Mas afinal o que é bom gosto nos dias de hoje?... Que pena... mais uma vez o mundo mudou, as regras não fazem mais sentido. O
indivíduo hoje é mais importante do que a marca que ele usa. A informação ou a
atitude de quem usa, vale mais do que onde se compra uma roupa. A moda existe para libertar e não para castrar. O certo e errado, o in e o out que tantos veículos insistem em pregar, não
fazem mais sentido. Um blog inocente de uma menina interessante, diz muito mais ao público do que
um site de moda corporativo. É uma pena que o seu site insista em olhar para o trabalho de um estilista
brasileiro com ironia, seja ele quem for. É uma pena que você como uma empresária não tenha respeito por um trabalho. A minha coleção apresentada segunda feira é um trabalho de moda. Apresentado em
um evento de moda. Assim como todas as outras marcas uso os recursos que tenho para realizar esse
show. Meu trabalho no teatro eu apresento nos palcos. Sim, eu gosto de cores,; sim, eu gosto de mulheres sensuais; sim, eu mostro a
vocês que vivem com seus olhares virados para a Europa ou a América, o que é o
Brasil. Existem clientes no Brasil todo que vestem e gostam da marca FH. Foi isso que
manteve por todos esses anos trabalhando. Minhas roupas são mais do que um terno preto e uma sandália vermelha. Mas a
vida é assim... somos todos diferentes e é isso que faz tudo mais interessante. Sou um empresário que há 25 anos luto pela moda no Brasil. Sou um empresário que pago minhas contas rigorosamente em dia e gero trabalhos
e salários para muitas famílias. O que eu mostrei naquela passarela é o que eu sou. O que eu sei fazer e o que
eu preciso fazer.
Peço respeito comigo, com o meu trabalho, minha equipe e com minhas clientes. Obrigado! Fause Haten
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