Chega ao Brasil em março de
2013. Criado e dirigido pelo suíço Daniele Finzi Pasca, já foi visto por mais
6,5 milhões de pessoas desde a sua estreia, em 2005, no Canadá. ‘Corteo’, em
italiano, significa cortejo. Conta a história de um desfile imaginado por um
palhaço. “Apesar do nome, não é algo triste. Inspirei-me em países como o
México, que fazem de seus funerais uma festa”, conta Pasca, que define sua
criação como “um espetáculo que flutua perante o público”.
Ele criou um palco de 360º. Só de figurinos, são
mais de 260 peças feitas de 900 tipos de tecidos. No elenco, artistas de 25
nacionalidades diferentes. Cinco são brasileiros. Todo mundo samba, até os russos,
diz o diretor da montagem. O espetáculo apresenta equipamentos
acrobáticos, inventados pela própria equipe do Cirque.
O ato dos Lustres, com seus adereços, decorados com cerca de 4.000 joias
brilhantes, flutuam acima do palco. Neles, pendurados, os acrobatas
da companhia. As cidades e datas por onde a turnê passará em 2013 já estão
definidas: São Paulo (a partir de 30 de março), Brasília (26 de julho), Belo
Horizonte (19 de setembro), Curitiba (08 de novembro), Rio de Janeiro (27 de
dezembro) e Porto Alegre (07 de março de 2014).
Corteo não passará pelo
nordeste. As cidades de Salvador e Recife, que assistiram ao anterior, não
estão no roteiro desta vez. A alta do dólar. Os custos de deslocamento para o
nordeste ficariam muito caros. De uma temporada para a outra, o dólar saltou de
R$ 1,69 para mais de 2 Reais. Ficou inviável. Os ingressos custarão de R$ 95
(meia entrada, no setor 3) a R$ 450 (inteira, no setor premium).
Último
espetáculo da parceria entre o Cirquel e a Time for Fun. A trupe firmou, em
setembro deste ano, contrato com a IMX, joint venture do grupo EBX, presidido
por Eike Batista, com a IMG Worldwide, criando a MX Arts,
empresa que terá os direitos sobre os espetáculos do Cirque na América do
Sul.
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