Uma confusão de nomes foi a causa que
levou Sarkozy a ser chamado ontem a depor no caso da milionária francesa
Liliane Bettencourt, herdeira da empresa de cosméticos l`Oréal.
Mal-entendido
entre os nomes - idênticos - de Liliane Bettencourt e da ex-refém da guerrilha
colombiana Ingrid Betancourt, explicou o advogado do ex-presidente francês, à
Thierry Herzog, advogado do ex-presidente francês, à emissora Europe.
De acordo
com o advogado, os juízes encarregados do caso de «abuso de fragilidade»
relativo à herdeira da l`Oréal, tomaram nota de que na agenda do ex presidente
Estado francês havia referência a um encontro no dia 5 de Junho de 2007, pouco
depois da eleição de Sarkozy, com «Betancourt», que julgaram tratar-se da
família de Ingrid Betancourt, quando, na verdade, se tratava de um encontro com
a ex-candidata à presidência da Colômbia que foi refém das Farc até julho de
2008 e que tem dupla-nacionalidade colombiana e francesa.
«Apenas um mês
após assumir a presidência (Sarkozy) tinha uma obsessão, conseguir a libertação
da refém francesa», disse o advogado de Sarkozy. Ocorreu de fato um
encontro de Sarkozy com a verdadeira Liliane Bettencourt, a 5 de novembro de
2008, que o advogado explicou tratar-se de uma audiência de quinze minutos
pedida pela «maior contribuinte da França».
O advogado evidenciou ainda que
considera uma «injúria» pensar que um «abuso de fragilidade» tivesse ocorrido
nessa ocasião. Sarkozy, considerado testemunha pelos juízes de Bordeaux, foi
chamado esta quinta-feira para falar sobre um possível financiamento ilegal da
sua campanha presidencial de 2007.
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