"JOIAS DO REI PELÉ - SEGREDOS DE UMA COLEÇÃO PARTICULAR"
O acervo de Pelé vai virar livro. com
imagens de memorabilia da infância do ex-jogador. Entre elas, a primeira moeda
que ele ganhou engraxando sapatos, em Bauru, guardada por sua mãe. A obra deve
sair junto com o Museu Pelé, em Santos, previsto para o primeiro semestre de
2013.
A SANDY QUE NINGUÉM CONHECE NO CINEMA
Sandy (30), estreia no
cinema independente vivendo a personagem Bruna, e seu primeiro filme adulto:
"Quando Eu Era Vivo". O último dia de filmagem, foi no 16º andar de
um edifício antigo na avenida São Luís, no centro de São Paulo. Sua personagem,
uma estudante de música que desenvolve uma relação bem fora dos padrões com o
filho do seu locatário. A produção de "B.O.", foi para
ela: uma chance de sair do papel "de Sandy", a menina que, entre 1990
e 2007, alcançou sucesso de vendas fazendo dupla com o irmão, Junior. O filme é
baseado em "A Arte de Produzir Efeito sem Causa", de Lourenço Mutarelli,
autor de obras da literatura paulista "underground. O diretor Marco Dutra,
tem um longa no currículo -"Trabalhar Cansa", exibido no Festival de
Cannes.
"Vou fazer 30 anos [em
janeiro]. Sei que sou jovem, mas tenho 22 anos de carreira. E já vivi de tudo,
já experimentei de tudo. Já trabalhei com a gravadora pressionando, com aquela
responsabilidade em relação ao público. Já vendi muito. Daqui para frente acho
que me sinto muito livre. E esse filme faz parte dessa fase. De balzaquiana
quase aposentada."
No filme, o mestre Antonio
Fagundes. O protagonista é interpretado
por Marat Descartes, que usa peruca sobre a calvície e passa parte do filme de
cueca samba-canção. Intolerante a lactose.
Após as filmagens, viajou
com Lucas a Chicago. Um dos objetivos era conhecer a prisão do seriado
"Prision Break". Fala com entusiasmo sobre as mais de dez séries que
vê na internet, como "Dexter", sobre um "serial killer" que
mata outros assassinos.
"Não estou acostumada
a ser dirigida. Tenho as rédeas, decido tudo. Aqui é perda de controle, mas
relaxo. É libertador, de certa maneira. Não me aborreço mais com a pecha de
"certinha". Acompanho mais do que gostaria e deveria o que sai sobre mim
na mídia. Inclusive o alvoroço que a frase causou na internet no ano passado. A
fala, sobre ser "possível ter prazer com sexo anal", foi extraída sem
contexto de longa entrevista à "Playboy".... "Antigamente,
ficava muito chateada. Vejo mais coisa errada sobre mim do que reportagens que
seguem à risca [o que digo].Já vi matérias inteiras inventadas."
A minha participação no
filme. "Falaram que eu era uma estudante sensual e, depois, que eu tinha
cenas quentíssimas. Não sabia que tinha assinado uma cláusula dizendo que ia
fazer cenas nuas!", ironiza. Não fez.
Aposta que não será a mesma
depois de viver a Bruna, uma personagem densa que a fez mergulhar em um mundo
de frustrações. "Inclusive as minhas", diz Sandy. "Quando chego
em casa, meu marido e minha mãe falam que tem alguma coisa diferente. Que eu
estava me esforçando para ser carinhosa, mas estava distante."
“Entrei em contato com um
lado meu que ninguém conhece. Tenho uma atraçãozinha pelo que é dramático, pelo
que é feio, é horroroso, é absurdo. Pelo que ninguém quer mostrar".
Sandy improvisou uma
miniacademia de boxe em casa, lembra que o lutador Anderson Silva "faz sobrancelha",
e Vitor Belfort "é um amor, evangélico, que só fala da família".
Prova de que "as pessoas são múltiplas, não adianta estereotipar. Por isso
não gosto quando alguém me põe um rótulo".
"Aprendi
a lidar. Tiro o peso de mim. Não é minha culpa. Quem quiser gostar, vai gostar,
quem quiser ouvir, vai ouvir", afirma Sandy,
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