Após a cena homofóbica sofrida
pelo jornalista Bruno Chateaubriand na Farme de Amoedo, conhecida
como a “Rua dos gays”, na madrugada do último sábado (07/10). Não só ele, mas alguns homossexuais dizem que no Rio, existe um forte
preconceito com o tema.
Bruno (foto) jantava com amigos na lanchonete Néctar, e foi ameaçado por um grupo de outra mesa....... maus, muito maus....
Aloisio de Abreu (ator):
“Eu sei que acontece esse tipo de coisa, mas nunca passei por isso. Acho
estranho que aconteça exatamente na Farme de Amoedo; mas nessa rua já teve até
uma gangue, a ‘Farmeganistão’. Na verdade, isso é estranhíssimo em qualquer
lugar.”
Pedro Guimarães (designer): “Não
se pode ter demonstração de afetividade em público no Rio, para não passar por
constrangimento; isso, em qualquer lugar da cidade.”
Carlos Tufvesson (estilista
e coordenador da Diversidade Sexual da Prefeitura): “Não é à toa que consideram
o Rio o melhor destino gay do mundo. O que precisa é denunciar já que a cidade
carioca tem instrumentos para combater o preconceito. Muita gente não denuncia.
Discriminação sem denúncia, não há solução pra qualquer cidadão – é
constrangimento ilegal.”
Napoleão Lacerda (estilista):
“Esse papo de que o Rio recebe bem os gays é um equívoco; serve somente pra
vender pacotes de turismo. Existe um forte preconceito a homossexuais na
cidade, e devemos estar atentos a isso. Já ouvi inúmeros comentários
homofóbicos na praia, no restaurante e em qualquer lugar. Já vi xingarem gays
pobres na Zona Sul muitas vezes.”
Gilberto Scofield (jornalista):
“Conheço várias histórias de preconceitos. Cabbet Araújo (empresário, dono da
Fosfobox), por exemplo, foi ameaçado em Ipanema, terra da mais alta renda per
capita do Rio. O jornalista Jefferson Lessa teve que se mudar da Urca porque um
bando de homofóbicos ameaçava bater nele. São apenas dois casos entre milhares…”
Rinaldo
Zirrah (jornalista): “Excelente material do Blog da Lu Lacerda que aborda de peito aberto o assunto...
Nenhum comentário:
Postar um comentário