segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Tome cego!!!!






Um jornalista online da revista FORBES, especializada em finanças e conhecida por compilar listas das maiores fortunas do mundo, escreveu um artigo em que ataca o preço excessivo cobrado no Brasil por modelos da Chrysler. Citou o JEEP GRAND CHEROKEE, à venda no país, e antecipou crítica ao futuro preço do Dodge Durango, que só deve ser mostrado no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro.
"Alguém pode imaginar que pagar US$ 80 mil por um Jeep Grand Cherokee significa que ele vem equipado com grades folheadas a ouro e asas. Mas no Brasil esse é o preço de um básico".
Kenneth Rapoza, é o jornalista que cobre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) para a Forbes. O título: "Brazil's ridiculous $80,000 Jeep Grand Cherokee", ao pé da letra, fica "O Jeep Grand Cherokee brasileiro de ridículos US$ 80 mil". 
Ridiculous, usado em frases construídas assim, serve para sublinhar o exagero daquilo a que se refere (no caso, o preço), em vez de simplesmente significar "ridículo". 
A questão principal, para ele, é mostrar que o brasileiro que gasta esse dinheiro todo num modelo Jeep não deveria acreditar que está comprando um produto que lhe dê status. "Sorry, Brazukas" (sic), escreve Rapoza. "Não há status em comprar Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Cherokee ou Dodge Durango; não se deixe enganar pelo preço cobrado". 
Acrescenta que "um professor de escola primária pública no Bronx [bairro de Nova York]" pode comprar um Grand Cherokee pouco rodado, enquanto no Brasil trata-se de carro de bacana. Kenneth Rapoza diz, no fundo, é que o consumidor brasileiro confunde preço alto com qualidade, e/ou atribui status a qualquer coisa que seja cara. O jornalista reconhece que vê esse "valor de imagem" em carros de Audi, BMW, Mercedes-Benz e grifes esportivas italianas, mas jamais em modelos do grupo Chrysler.


Nenhum comentário:

Postar um comentário