Um jovem chamado Sen no Rikyu, queria
aprender os complicados rituais da Cerimônia do Chá, e foi procurar o grande
mestre Takeno Joo. Para testar o rapaz, o mestre mandou que ele varresse o
jardim. Rikyu lançou-se ao trabalho feliz. Limpou o jardim até que não restasse
nem uma folhinha fora do lugar.
Ao terminar, examinou cuidadosamente o que
tinha feito: o jardim perfeito, impecável. Cada centímetro de areia
imaculadamente varrido, cada pedra no lugar, todas as plantas ajeitadas, e
então, antes de apresentar o resultado ao mestre Rikyu, chacoalhou o tronco de
uma cerejeira e fez caírem algumas flores que se espalharam displicentes pelo
chão. Mestre Joo, impressionado, admitiu o jovem no seu mosteiro. Rikyu virou
um grande Mestre do Chá e desde então é reverenciado como aquele que entendeu a
essência do conceito de wabi-sabi: a arte da imperfeição.
Wabi Sabi é a
expressão que os japoneses inventaram para definir a beleza que mora nas coisas
imperfeitas e incompletas. Termo intraduzível, um jeito de “ver” as coisas
através de uma ótica de simplicidade, naturalidade e aceitação da realidade.
O
Conceito surgiu por volta do século 15.
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