sábado, 14 de julho de 2012

BANG-BANG DE TARANTINO





Quentin Tarantino ama os antigos faroestes italianos, os "western spaghetti". Seu primeiro faroeste, estreia em janeiro no Brasil. "Eu queria fazer um faroeste e lidar com a questão da escravidão, mas não tinha nenhuma história pronta", conta. 
A ideia tomou forma há dois anos, quando veio à sua mente a cena na qual Django (Jamie Foxx), um escravo, encontra seu libertador, um dentista alemão (Christoph Waltz), dois anos antes da Guerra Civil americana (1861-1865). "Depois disso, comecei a escrever de forma muito rápida. Eu até precisei parar por alguns meses para deixar o texto de molho e olhar um pouco depois sob outra perspectiva", diz. 
Will Smith se interessou pelo projeto e pelo papel do escravo que se torna um caçador de recompensas, enquanto parte em busca de sua mulher (Kerry Washington) ao lado do dentista pistoleiro. "Eu implorei para ele me esperar oito meses, mas não deu. O roteiro é genial", admite o ator. "Eu não podia esperar. O período de festas no fim do ano é o melhor momento para lançar o filme", explica Tarantino. 
Mudança do vilão do longa. "Vilão". "Tinha em mente um ator mais velho, mas encontrei Leonardo DiCaprio, que me deu boas ideias para o personagem", confessa o diretor.
"Calvin é o herdeiro de uma longa linhagem de fazendeiros do sul. Quem tem esse monte de terras é quase um imperador. O problema é que ele está entediado. Por isso, se interessa por lutas entre escravos", explica o ganhador do Oscar de roteiro por "Pulp Fiction" (1994). Perseguição, cheia de tiros, "Django Livre" se torna mais um produto "tarantinesco" clássico. "Meu filme é um faroeste moderno e sangrento", resume Quentin Tarantino.

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