A estreia do novo show de
Marisa Monte, no HSBC Brasil, em
São Paulo , abriu o show com “Blanco”, do álbum “Barulhinho
Bom”. O cenário com imagens abstratas, folhagens e palavras, que mudavam
conforme a música. Marisa usava um vestido branco com uma capa de renda preta
por cima, sapato Prada. Homenagem linda feita a Cássia Eller, com a música
“E.C.T.”: “Essa música virou dela. Nunca tinha cantado essa canção ao vivo.
Sempre fui louca pela Cássia, que era misteriosa e contraditória, uma
superpotência. Sinto falta dela com frequência. Sentir saudade não é sentir
falta de alguém, é sentir a presença”, filosofou Marisa, terminou com um ‘salve
Cássia’, seguido por muitos aplausos.
Na apresentação: Bia Anthony (sem
Ronaldo, como noticiei está em Cannes); Sarah Oliveira, Carlos Jereissati
Filho, Ana Claudia Michels, Luciana Curtis, Talytha Pugliesi, José Simão, Laura
Neiva, Helô Rocha, Dandara Ferreira, Zeca Camargo, Luciana Curtis, Sergio Kalil,
Talytha Pugliesi, Marcelo Sommer, Marina de la Riva , Marina Person, Raphael Falci, Martha
Nowill, Charly Braun, Pedro Braun Sampaio, Sarah Oliveira, Danielle Dahoui, Dandara
Ferreira, Leonardo Netto, Paulo Amorim, Patricia Romano, Zé Pedro, Helô Rocha, Zé
Simão, Virginia Cavendish, Francisca Botelho, Alexandre Brandão e Cynthia
Falabella, Sergio Aizemberg, Carol Martins, Bruno Couto, Lu Lima, Marcela
Leifert e Willem van Weerelt, o novo casal Riccardo de Angelis e Marilia
Gabriela, e muitos mais... e euzinha aqui...
A uma semana de completar 45 anos,
Marisa Monte diz que se sente fechando ciclos. Neste ano, encerra o contrato
que mantém com a gravadora EMI. "Não faço a menor ideia do rumo que vou
tomar. Mas não me preocupo", disse. Foi mãe pela segunda vez (o que a
levou à terapia) e lançou um CD recebido com ressalvas por parte da crítica,
mas de forte apelo popular. "Sei que a minha música às vezes é tachada de
fácil, mas quero que as canções sejam claras, que as pessoas entendam o que
canto, mesmo quando falo de temas complexos."
A intérprete surgida para a MPB em
1989, com um álbum ao vivo que agradou crítica e público, afirma que acompanha
a atual cena musical do país -inclusive a leva incessante de novas cantoras que
a têm como referência, nas quais diz não se enxergar. E opina sobre política partidária
e ativismo social, que a interessam sobremaneira.
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