domingo, 20 de maio de 2012

A BAGUETTE EM CONCURSO....


                         

Tradição da culinária francesa, a baguette parisiense segue padrões, receitas e cuidados específicos para ficar deliciosamente crocante. A cidade de Paris realiza há 18 anos o concurso anual “Grand Prix de La Baguette” de Tradition Française de La Ville de Paris (Grande Prêmio da Baguete de Tradição Francesa da cidade de Paris). 
É para premiar a baguette perfeita. O vencedor do Grand Prix de la Baguette de Paris de 2012 foi o padeiro de 37 anos Sebastien Maugieux, da pequena Boulangerie Mauvieux, que concorreu com outras 124 padarias. Ganhou um prêmio de quatro mil euros, e ainda a honra de fornecer por um ano baguettes para o Élysée Palace, a residência oficial do presidente francês, no caso, o socialista François Hollande. em uma das eleições mais disputadas que o Grande Hexágono, como é chamada la France, já viu em sua história. 
Cada detalhe conta no preparo da baguette perfeita. A massa é batida por 15 minutos em velocidade baixa e descansa por uma hora antes de ser sovada e, assim, ganha aeração. Outros diferenciais são o seu interior cor creme, aroma de massa fresca, casca crocante e dourada e miolo de textura úmida e consistente. Para participar do concurso, as boulangeries passam por uma seleção inicial onde têm que respeitar alguns critérios. A baguette tem que possuir o tamanho oficial: Ter entre 55 e 65 centímetros de comprimento; pesar entre 250 e 300 gramas; não estando conforme as medidas, estão desclassificadas; um grupo julga os pães pelos quesitos: Cozimento, Sabor, Qualidade do interior, Aroma, Aparência. A baguette deve ser regular de um extremo ao outro, com cinco cortes transversais de profundidade determinada, crosta fina e crocante e porosidade no miolo... Voilá...
A BAGUETTE teria sido inventada durante as guerras napoleônicas, porque sua forma alongada permitia que os soldados transportassem o pão com mais facilidade. Ou, veio de Viena, na Áustria, e exportado para a França no século XIX. Ganhou notoriedade no Anos 20 porque sua forma mais comprida exige menos tempo de cozimento e preparação. Até os dias de hoje é um símbolo francês, em pé de igualdade com os queijos e os vinhos.  

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