O Instituto Vladimir Herzog lança nesta terça-feira (dia 25) na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, o livro As Capas desta História, que resgata a memória do Brasil e da imprensa nacional durante os anos de ditadura. O autor Ricardo Carvalho encontrou verdadeiras raridades que compõem a obra: mais de 300 capas de jornais alternativos, clandestinos e produzidos no exílio. Por meio das fotos das capas, a obra registra a trajetória dessa imprensa desde 1964, ano do golpe, até a Lei da Anistia, em 1979....
Publicações elaboradas por exilados, até então inéditas no Brasil se destacam ao lado de capas de jornais conhecidos, como Pasquim, Opinião, Movimento e Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. O capítulo inicial Precursores desta História demonstra a tendência contestadora e questionadora da imprensa brasileira, desde seus primórdios. O Correio Braziliense, primeiro jornal independente brasileiro, publicado em Londres; a Revista de Antropofagia e Klaxon, ligadas ao Movimento Modernista Brasileiro da década de 1920; e o jornal A Manhã, diário de crítica e sátira do Barão de Itararé, alguns exemplos que fazem parte desta seção especial....
As Capas desta História integra o projeto Resistir é Preciso..., idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog, que tem por objetivo manter viva na memória dos brasileiros a luta da imprensa durante a ditadura, momento em que centenas de profissionais do meio foram presos, torturados e assassinados. A obra junta-se à coletânea de 12 DVDs Os Personagens desta História, com depoimentos de 60 jornalistas que vivenciaram e enfrentaram as dificuldades da época, lançada em junho deste ano.....
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