terça-feira, 3 de maio de 2011

Japão após tsunami e terremoto recomeça aeroporto e o Brasil????....

Em 45 dias o Japão recuperou e colocou em operação um aeroporto destruído pelo tsunami.... Entre nós o governo não consegue, em três anos, realizar uma licitação nem decidir se vai ou não conceder os aeroportos necessários ao desenvolvimento do país. O aeroporto da cidade de Sendai, no nordeste do Japão, reabriu parcialmente suas pistas para voos nacionais, pouco mais de um mês depois de ser arrasado pelo grande terremoto e o tsunami que devastaram a região em 11 de março... A primeira aeronave a aterrissar nesta quarta em Sendai, capital da província de Miyagi, foi um voo da Japan Airlines que decolou do aeroporto de Haneda, em Tóquio, informou a agência local Kyodo.....
O avião levava em sua lateral a mensagem “Gambaro Nippon” (“Ânimo Japão”), repetida nos últimos dias em todo o país enquanto avançam os trabalhos de reconstrução após a tragédia, que deixou mais de 13 mil mortos e mais de 15 mil desaparecidos, segundo o último boletim da polícia local.....
Enquanto isso, o Brasil da Copa e da Olimpíada é o Brasil sem aeroportos..... situação gravíssima, tão grave que, não cabe achar os culpados, mas encontrar soluções.  Dos 13 aeroportos que receberão investimentos de R$ 1,4 bilhão da Infraero, para ampliação e reformas até a Copa de 2014, só cinco estarão prontos, entre eles, o de São Paulo....
A deficiência é tão terrível, que a solução, é a presidente Dilma Rousseff provocar uma reunião ministerial para tratar do assunto, e mais rápido ainda, adotar medidas práticas e eficientes....
De pronto, sabemos que o novo nome para o comando da Embratur - -  já que o atual presidente, Mário Moysés, deve sair - - recaiu sobre Mário Carlos Beni, professor da USP e profundo conhecedor da atividade turística..... vamos aguardar nas próximas semanas.....
Mas as preocupações são muitas para a nossa Presidenta, porque o cenário macroeconômico vem sendo agitado com o aumento dos preços internacionais das commodities, entre elas o açúcar e o petróleo, elevação dos juros, etc. e tal... 
As medidas de restrição crédito, foram adotados para forçar a baixa dos preços internos... e mais ainda, as dificuldades do governo em evitar a valorização do real e a queda do valor das exportações..
Problemas a mais para o Mantega que vai enfrentar os senadores da oposição que pretendem discutir a possível interferência do governo na administração da Vale que culminou com a troca da diretoria da empresa....

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