terça-feira, 21 de dezembro de 2010

OS CALOTEIROS ESTÃO BOMBANDO....

A indústria brasileira de cartões deve viver mais um ano pujante em 2011. O setor vai fechar 2010 com 7,1 bilhões de transações e um movimento de R$ 534 bilhões entre operações de débito, crédito e plásticos de loja...... deve encerrar o ano que vem com 8,07 bilhões de transações e um giro de R$ 642 bilhões..... estimativas da Associação Brasileira das empresas de cartões de crédito e serviços (Abecs). Em 2015, a previsão é de que existam 909 milhões de cartões em circulação, com um total de R$ 1,3 trilhão de pagamentos eletrônicos.
P. C.

O crescimento anual na casa de dois dígitos tem estimulado o ingresso de novos competidores estrangeiros no setor de credenciamento de lojistas...... o fato de as grandes credenciadoras locais, contarem com sócios bancários, impõe uma forte barreira de entrada, segundo o presidente da Abecs, Paulo Caffarelli: "Não faz muito sentido uma adquirente nova porque o Brasil já conta com 1,5 milhão de pontos atendidos, a vinda talvez só se justifique para determinados módulos, para otimizar as credenciadoras já existentes."
Para ele, seria mais factível as novatas pegarem carona numa rede local, selando parcerias para oferta de serviços diferenciados.
Apesar de o acirramento da competição ter se dado principalmente entre Cielo e Redecard, a partir do fim da exclusividade da bandeira Visacom a Cielo, Caffarelli diz que não dá para inferir se haverá uma nova rodada de redução da taxa de desconto - o custo por transação que o lojista paga ao receber suas vendas com cartões. "O que temos visto é a opção ou por rentabilidade ou por participação de mercado, acredito que no final das contas a concorrência vai se refletir em melhores práticas."
Depois de ter coordenado a autor regulação, ele acredita que as regras vão acabar por servir de eixo para uma regulação formal. Um projeto substitutivo de lei no Congresso define o Banco Central (BC) como o órgão fiscalizador dos emissores, bem como dos credenciadores no que tange os serviços de liquidação e compensação.
Após cinco quedas mensais consecutivas, o volume de cheques devolvidos voltou a crescer no Brasil. Em novembro, houve 1,68% de devolução de cheques, contra 1,56% em outubro. É o que revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos.
Apesar da alta perante o mês anterior, novembro apresentou o menor número de devoluções de cheques desde 2005, considerando-se o penúltimo mês do ano. Já no acumulado dos onze meses de 2010, a inadimplência com cheques alcança 1,77%, índice inferior aos 2,17% verificados em igual período de 2009.
A ruptura na sequência de quedas da inadimplência com cheques, em novembro, mostra que o consumidor recorreu a esse instrumento, à vista e a prazo (pré-datado), para as compras no Dia das Crianças. O maior endividamento leva o consumidor a alternar formas de pagamento, evitando extrapolar os limites de crédito, quando definidos. Ainda que o aumento mensal - novembro ante outubro -, na inadimplência com cheques não tenha sido tão expressivo, aponta que o consumidor não utilizou a primeira parcela do 13º salário para regularizar essa pendência. De qualquer maneira, o fechamento deste indicador em 2010 deve retornar aos patamares de 2005, o que reafirma que o cheque, como meio de pagamento, teve sua qualidade melhorada no período.
L. A.
A arrecadação de tributos em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) – medida da carga tributária – chegou a 34,5% no Brasil em 2009, fazendo com que o país subisse quatro posições e ocupasse o 14º lugar no ranking dos países com maior carga tributária.
Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) e divulgado nesta sexta-feira (17). Caso o Brasil integrasse o rol dos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), perderia apenas para a Dinamarca (48,2%), Suécia (46,4%), Itália (43,5%) e Bélgica (43,2%).
De acordo com a vice-presidente do IBPT, Letícia do Amaral, é surpreendente o fato de o Brasil ficar atrás somente de países europeus, altamente desenvolvidos

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