domingo, 28 de novembro de 2010

A PAELLA DO AMÉRICO REUNE IMPRENSA, CELEBS, GENTE COMO A GENTE....

Eu e Nina ladeando o Américo,
Dyandreia Valverde, Márcia Motta
e o Renato Primi.
Eu sempre reclamava da saudade do sabor da boa paella (em castelhano e catalão) feita pelo Dom Curro, época que junto com Vicente e Marlene Matheus, nos reunimos em volta do prato e assim corria nossos finais de semana. Quando não podia estar presente, Marlene e Vicente enviavam uma imensa paella lá pra casa. Uma delícia. Que saudades do Vicente, seus contos e passagens divertidas tanto na casa deles, como no restaurante.

Dom Curro foi aberto em 1958 por Francisco Rios Dominguez, o Don Curro, e sua esposa Carmen, neta de uma das cozinheiras do Palácio Real de Granada. Hoje são os filhos Rafael e José Maria os atuais responsáveis pelo restaurante, considerado um dos melhores espanhóis da cidade. Com certeza!!!

Paella é um prato à base de arroz, típico da gastronomia espanhola; tem as suas raízes na comunidade de Valência. Daí, em Portugal ser conhecida como Arroz à Valenciana. Mas, a delícia surgiu na Espanha, nos séculos XV e XVI, na região de Valência, na região de Albufera; região de grandes arrozais, de grande produção de verduras frescas.

Originalmente é um prato popular, criado pelos camponeses que partiam para o campo com a paellera ou paella, arroz, azeite e sal e agregavam ingredientes da caça, legumes da estação e sobras que possuíam. O tomate foi acrescentado posteriormente, trazido da América por Cristóvão Colombo. O frango, era muito caro para os padrões da época. O prato é chamado paella devido à paellera ou paella valenciana, uma frigideira, de ferro ou aço, onde são preparados vários pratos da culinária valenciana, como o arroz negro e o fideuá. A paella ou paellera, é uma frigideira rasa e grande (diâmetro mínimo de 30 cm), com duas alças. O formato da paella favorece o cozimento do arroz por igual.

Mesa das mais animadas

O nome Paella vem do latim "Patella", espécie de bandeja usada na Roma antiga, onde eram colocadas as oferendas aos Deuses, em rituais de fecundação da terra. A comunidade valenciana sempre associou a paella a um evento festivo. Devido a sua preparação laboriosa e a seus ingredientes serem um luxo para a maioria da população, durante muito tempo, quando havia uma festa, a paella era o prato escolhido. É tradicionalmente cozida em um fogo à lenha, preferencialmente ao ar livre e normalmente preparada pelo homem. A pronúncia mais correta é a espanhola, algo próximo de “paelha”. Os tradicionalistas dizem que, se chamar de “paeja”, a receita perde a autenticidade.


Nina detonando as ostras

O diâmetro da “paella” varia de acordo com a quantidade dos convidados: 25 cm para 2 a 3 pessoas, 30 cm para 3 a 4, 35 cm para 5 a 6, 40 cm para 6 a 8 e assim por diante. Para os não “hablantes” de espanhol, a pronúncia do LL é uma dificuldade unânime; saber que LL é uma consoante em espanhol, fazendo parte do abecedário. O prato ‘muy exquisito’ típico da culinária espanhola é conhecido em português como PAELHA ou PAEJA. As pessoas tentam imitar o som da palavra em espanhol: PAELLA.

Na Espanha a pronúncia do LL costuma ser parecido com o som de “LH”. Desta forma, soará como /paelha/. A Espanha é muito grande e contêm vários dialetos. Uma pessoa de Andaluzia não pronuncia da mesma forma que um catalão ou um galego. Na Espanha ouvimos pessoas dizendo PAELLA com DJ, ou seja, /paedja/.... Nos países sul-americanos e México PAELLA será /paêia/ com som de ‘i’. Na Argentina e Uruguai a pronúncia “cambia”: PAELLA é pronunciada com /paesha/ ou /paeja/ ou /paecha/, com som de SH ou J ou CH. Voilá!

O que eu gosto mesmo é quando o Américo ou a Lizete telefona ou envia e-mail e anuncia a próxima Paella no Bar do Camarão. Um casal incrivel. Já virou ponto de encontro dos jornalistas, escritores, celebs, gente que vai lá pra ver quem está no pedaço. Não perco uma... Tive a sorte da mesma mesa, no mesmo bat horário, com pessoas super agradáveis. Desta vez, o escultor Renato Primi que está sucessando na Mostra casa Cor Trio com sua peça turquesa logo na entrada.... Papear com a artista plástica, pedagoga, Acadêmica das Academias de Letras e Artes de Cabo Frio - - e tantas outorgas que ficaria horas falando de seu merecimento - -  Dyandreia Valverde Portugal, chegando do Rio de Janeiro, foi uma delícia. A simpatia da carioca que tem uma bela casa em Arraial do Cabo, assina coluna social no Jornal de sua região, e demonstra em cada fala a que veio. Foi muito bom estar ao seu lado. Vamos repetir, com certeza... Encontrei mais uma vez a Nina Kuznetzow, também da equipe da Oficina do Livro, e já nem sei quem vai mais por lá. Ela que me abriu as portas e agora marcamos encontro sempre. Chamou, lá vou eu.... E também a jornalista Márcia Motta que saiu encantada com a preparação do Américo que começa sempre lá pelas 18 he vai até a chegada dos famintos por paella como eu. E a chance de comer ostras saborosas, e encerrar... uffffffaaaaa... com a paella de chocolate.

Se você ainda não conhece, não perca tempo. É um dos locais mais badalados no Itaim. Rua João Cachoeira, 245 Itaim Bibi, São Paulo - SP, 04535-010 - (0xx)11 3079-7578. E a gente se vê no pedaço!!!

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