Depois do assunto que o chocolate tem dias contados, o mundo não aceitou e começou a série de reportagens para todos os lados. A conexão Paris trás sempre o melhor. Michel Richart é um chocolatier designer ou designer chocolatier, com rica arte até no nome. Um legado de pai para filho. O seu era mestre chocolatier no Croix Rouge em Lyon. Michel cresceu no aroma de bombons e friandises.
Richart lança duas coleções temáticas anuais em complexas e exóticas combinações de sabores e aromas. Ele mantem, nas suas lojas, 7 linhas chamadas de famílias, que classificam por sabor os seus bombons. Cada sabor contem 7 aromas que se materializam nos 49 Petis Richarts.
Obras de arte apresentadas lado a lado em uma caixa branca, do tamanho exato para serem levadas a boca de uma só vez e apreciadas com reverência. Os com desenhos lúdicos são resultado de um concurso anual de desenho infantil, promovido por M. Richart, em que obras vencedoras são usadas para enfeitar seus bombons.
O processo criativo da multiplicação de sabores e aromas é intrincado, os detalhes levados a extremos, onde adjetivos como balsâmico não tem nada com o vinagre e sim com a qualidade balsâmica e relaxante de um chocolate com toques de baunilha.
O visual de sua loja no boulevard Saint Germain, para os lados da Tour Eiffel, é supermega clean. Caixinhas brancas quadradas e retangulares, um frasco, uma garrafa na vitrine e atendentes impecáveis e solícitas ao informar sobre o mestre e sua arte.
Os preços seguem de acordo com a exigência e requinte do artista.
Existe para venda um pequeno armário climatisado que acomoda uma quantidade razoável de ballotins (caixinhas). Temperatura certa para acondicionamento do chocolate é absolutamente importante.
Se alguém chegar de Paris e disser que não trouxer presente porque não sabe do que você gosta, tudo bem, pode fingir que nunca comeu chocolate e que nunca soube da existência de Michel Richart.
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