segunda-feira, 31 de maio de 2010


Baby da Europa


Copa esquenta

 e preços aéreos idem





Se você pretende passar por NY, não perca: dia 18 de Junho, a Sotheby's de Nova York, leiloara' o papel em que John Lennon escreveu a letra de "A Day In The Life ', considerada a jóia do album "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". Gritante: o primeiro lance começar em torno de US$ 700.000. Os especialistas já estão prevendo que facilmente chega a um milhão de dólares.



Spirit Airlines de volta as manchetes. A companhia aerea low-cost dos Estados Unidos - a que anunciou que cobraria dos passageiros de U$ 20 a U$45 por maletas trazidas a bordo e armazenada nos compartimentos superiores - disse ontem que pretende atualizar seus bancos nos novos A320 da Airbus, para que eles deixem de reclinar e que permaneçam fixos, pré-reclinados. Com isso, a companhia usa menos combustível, e os novos assentos são 30 por cento mais leves, o espaço abaixo do assento é de 20 por cento maior. Ao diminuir o ângulo que as poltronas reclinam , a companhia aérea colocará mais assentos no avião - 33 passageiros para ser exato - do que nos atuais modelos da Airbus com os convencionais assentos reclináveis.


E, além dass vacinas para a Copa, saibam - sempre é bom ter conhecimento - que a África do Sul em 43 anos tem 6 Prêmios Nobel: 1960 - Albert John Lutuli (c1898-1967) Paz; 1984 - Desmond Tutu (1931) Paz: 1991 - Nadine Gordimer ( 1923 - ) Literatura; 1993 - Frederik Wilhem de Kerk (1636 - ) Paz; conjunto com 1993 - Nelson Mandela (1923 - ) Paz; 2003 - John Maxwell Coetzee (1940 - ) Literatura. São quatro premios Nobel da paz em pouco mais de 30 anos, entre os conflitos que o país enfrenta. Na música, são imbatíveis: Miriam Makeba e Hugh Masekela na década de 1960; Jukula e Paul Simon com Ladysmith Black Mambazo nos anos 1980; Vusi Mahlasela. Existe uma estreita relação entre a música dos E.U.A. e da África dos Sul.

Grande parte do século 20 foi gasto na luta pela justiça e pela igualdade de direitos entre pretos e brancos.

Não deixem de visitar Robben Island, a ilha onde Nelson Mandela passou 18 dos seus 27 anos de prisão (solto em 1990). É uma das maiores atrações turísticas da Cidade do Cabo além de Patrimônio Histórico Mundial. Ilha por sinal, visitada por cerca de 1200 pessoas diariamente. Reservas antecipadas. O percurso de barco leva 45 minutos (cada trajeto) para voltar a história. As agências de turismo têm acesso ingressos bloqueados não disponíveis ao público em geral. A visita leva em média 2 horas e é guiada por companheiros de Mandela.

Ex-presidiários voltam aos seus lugares de encarceramento para contar e repetir seu tempo de cativeiro na ilha, que é símbolo da determinação do triunfo do espírito humano. A visita à cela de Mandela é obrigatória, assim como a pedreira onde fazia trabalho forçado. A igreja é do tempo em que a ilha era leprosário. Nas solitárias, cada uma das 40 celas tem artefatos que contam a estória incrível e muito emocionante dos ex-prisioneiros políticos.


A grama é rala, um dos gols não tem o travessão e não há ninguém na guarita acima do muro reforçado com arame farpado. O campo principal da prisão de Robben Island, a 12 quilômetros da costa da Cidade do Cabo, na África do Sul, está desativado assim como o local, mas foi palco de uma das mais interessantes histórias do mundo do futebol. A ilha foi durante anos o principal centro de detenção dos grandes opositores do apartheid - regime de segregação racial do país. O líder negro Nelson Mandela ficou neste lugar 18 dos 27 anos em que ficou preso antes de se tornar o presidente da África do Sul, em 1994.  prisão foi fechada com o fim do apartheid. E hoje, é um dos pontos turísticos mais visitados na Cidade do Cabo. Os guias são ex-detentos com boas e sofridas histórias para contar. Foi lá que a Fifa decidiu fazer o último encontro de seu Comitê Executivo antes do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2010, que aconteceu no Centro Internacional de Convenções.

Nos primeiros anos, qualquer prática esportiva era proibida em Robben Island. O futebol, modalidade preferida dos negros, não era uma exceção, apesar dos pedidos em vão dos prisioneiros para guardas e diretores.  solução foi, então, ignorar as regras. Partidas entre os presos começaram a ser disputadas dentro das celas, com bolas feitas com panos. Após muita pressão internacional, inclusive da Cruz Vermelha, a direção liberou a prática do futebol. Foram criados dois campos na área externa do presídio.

A popularização do esporte era uma questão de tempo. Em 1967, foi criada a Makana Football Association (MFA), a federação de futebol de Robben Island, que contava com campeonatos organizados, oito times, juízes e as regras da Fifa. A associação ganhou esse nome em homenagem a um dos líderes da luta contra o racismo. Jacob Zuma, atual presidente da África do Sul, também foi prisioneiro, e era um dos árbitros da MFA. Nesta época, o país estava suspenso pela entidade que controla o futebol mundial por causa do regime de segregação racial: "Os brasileiros e ingleses não têm o talento e as habilidades que nós tínhamos aqui", brinca Anthony Suze, um dos organizadores dos torneios e atual guia da ex-prisão. "O fechamento desse lugar é a prova de que a África do Sul, enfim, faz parte do mundo atual", completa.

Robben Island fechou as portas em 1999. Nelson Mandela, que tinha uma cela individual (o presídio chegou a comportar dois mil presos, com até 60 pessoas apertadas em um mesmo ambiente), já havia deixado o local para triunfar contra o domínio branco no país. O grande momento para os "jogadores" da ilha se deu em 2007, quando a Fifa reconheceu a MFA como membro honorário da entidade. "Um dia isso aconteceria. Agora vamos desafiar os Bafana Bafana", brinca Suze, sobre o apelido da seleção sul-africana de futebol comandada por Carlos Alberto Parreira.

Pingüins e coelhos são habitantes da ilha. Como os pingüins nadam, sua população é oscilante. Os coelhos, superlotam a ilha. Os animais, vistos como praga, cavam tocas sob os edifícios históricos da ilha, minando sua segurança e transformaram o solo em poeira ao comer sua vegetação natural. Caçadores contratados usam quadriciclos para percorrerem as distâncias e contam que em noites calmas e frescas, matam cerca 25 animais por hora. Alguns grupos locais de proteção aos animais concordam com a iniciativa. Já foram eliminados mais de 5.300 coelhos e outros 8.000 ainda precisam ser abatidos. Dirigentes da ilha anunciaram que a carne dos animais abatidos seria doada aos pobres, porém, poucos parecem habituados ao sabor do coelho. A carne permanece num grande congelador da ilha e provavelmente voltará à cadeia alimentar nos parques/reservas de carnívoros.

A cidade do Cabo é a 3ª cidade do mundo para melhor se comer, segundo o Guia Lonely Planet. Também está entre as 20 cidades mais auto-sustentáveis, portanto ecologicamente correta; entre as 10 cidades mais autênticas; é o melhor destino da Africa e, está na lista das 50 melhores lugares para se viver, segundo a revista National Geographic. A cidade está situada, entre a montanha e o mar. Todas oferecem uma mistura cosmopolita de vida noturna, creatividade, artezanato, compra, boa mesa e passeios para todos os gostos e bolsos.

Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai oferecer cerca de R$ 1 milhão para cada um dos 23 jogadores da seleção caso o time conquiste o título mundial. Para a CBF, a bonificação para cada um do elenco, independentemente de sua participação nos jogos da Copa, e também para Dunga, totaliza 24 milhões de reais. Para arcar com essa despesa, a entidade conta com dez patrocinadores e arrecada cerca de 220 milhões de reais anualmente.

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