domingo, 16 de outubro de 2016

Jornalista Baby Garroux: Domingos de Oliveira e o filme sobre sua vida estreou no Festival do Rio, no Cine Odeon, na Cinelândia.




O longa tem Caio Blat como alterego do diretor e as noitadas que aconteciam em seu apartamento, na rua Barata Ribeiro. Daí o nome “BR 716”. No elenco Sophie Charlotte, Maria Ribeiro, Pedro Cardoso, Sergio Guizé e Daniel Dantas.

O filme “BR 716“, fala sobre a época mais boêmia de Copacabana, que termina no Golpe de 64. A maioria das cenas, tem os personagens bêbados.





Ainda do Festival do Rio, no Centro Cultural Banco do Brasil, um debate sobre transfobia, uniu a modelo Lea T, a novelista Glória Perez, o carnavalesco Milton Cunha e a ativista Dandara Vital, com mediação do jornalista Gilberto Scofield. 



Tema necessário no país que constantemente agride a comunidade LGBT. Lea T Cerezo recebeu o Prêmio Suzy Capó – Personalidade Félix do Ano. Perguntada pelo passaporte brasileiro, respondeu: “Eu ainda não tenho o meu documento feminino no Brasil. Quando chego ao aeroporto, tenho que apresentar o meu passaporte daqui, com o nome biológico. Desta vez que vim para o Festival do Rio, por exemplo, fiquei 30 minutos esperando porque os agentes não sabiam como me liberar; curioso é que eu também estava com o passaporte italiano, que traz meu nome social. Quando comecei a trabalhar como modelo, eu já estava transicionando e pegava três, quatro voos internacionais por semana e chorava toda vez que tinha que embarcar com documento de homem. Hoje estou mais tranquila por causa da idade e das coisas que já vivi.”

Lea: “Não tenho absolutamente nada contra quem se prostitui. Eu mesma quase me prostituí no início da minha transição porque não sabia se a minha família ia me aceitar e porque precisava de dinheiro. Não tenho problema com isso. Não cheguei a fazer, mas nunca vou julgar quem toma essa decisão. A mesma coisa é quem cai no mundo das drogas. “

Ta bom ou quer mais???


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