O longa tem Caio Blat como alterego do
diretor e as noitadas que aconteciam em seu apartamento, na rua Barata Ribeiro.
Daí o nome “BR 716”. No elenco Sophie Charlotte, Maria Ribeiro, Pedro Cardoso,
Sergio Guizé e Daniel Dantas.
O filme “BR 716“, fala sobre a época
mais boêmia de Copacabana, que termina no Golpe de 64. A maioria das
cenas, tem os personagens bêbados.
Ainda do Festival do Rio, no Centro
Cultural Banco do Brasil, um debate sobre transfobia, uniu a modelo Lea T, a
novelista Glória Perez, o carnavalesco Milton Cunha e a
ativista Dandara Vital, com mediação do jornalista Gilberto
Scofield.
Tema necessário no país que
constantemente agride a comunidade LGBT. Lea T Cerezo recebeu o Prêmio Suzy
Capó – Personalidade Félix do Ano. Perguntada pelo passaporte brasileiro,
respondeu: “Eu ainda não tenho o meu documento feminino no Brasil. Quando
chego ao aeroporto, tenho que apresentar o meu passaporte daqui, com o nome
biológico. Desta vez que vim para o Festival do Rio, por exemplo, fiquei 30
minutos esperando porque os agentes não sabiam como me liberar; curioso é que
eu também estava com o passaporte italiano, que traz meu nome social. Quando
comecei a trabalhar como modelo, eu já estava transicionando e pegava três,
quatro voos internacionais por semana e chorava toda vez que tinha que embarcar
com documento de homem. Hoje estou mais tranquila por causa da idade e das
coisas que já vivi.”
Lea: “Não tenho absolutamente nada
contra quem se prostitui. Eu mesma quase me prostituí no início da minha
transição porque não sabia se a minha família ia me aceitar e porque precisava
de dinheiro. Não tenho problema com isso. Não cheguei a fazer, mas nunca vou
julgar quem toma essa decisão. A mesma coisa é quem cai no mundo das drogas. “
Ta bom ou quer mais???
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