terça-feira, 29 de novembro de 2016

Jornalista Baby Garroux: nenhuma carreira é fácil, mas o que a nossa top conseguiu trilhar e superar merece nosso respeito. Gisele Bündchen!!!



Eu acompanho a vida de muitas modelos brasileiras, mas quando publicam suas fotos não tem o mesmo cuidado e muitas são completamente fora da casinha, nubladas, sem fundo algum, apenas para divulgar fui aqui ou estive ali, mas sem nexo já que não dizem nada. Ou só corpos nus e pernocas a mostra. Mas Gisele sabe o que fazer a cada passo. Não é melhor ou maior que ninguém, mas tem a estrela, punto e basta.

A top, quando morou em São Paulo, em 1995, aos 14 anos, queria seguir a carreira de modelo, e na época chocada com o horror do rio Tietê. "Fiquei impressionada com o cheiro ruim e seu aspecto de esgoto. Foi chocante e muito triste ver um rio naquele estado".

Em 2004, mergulhou de cabeça em projetos de preservação da natureza e foi para a região do rio Xingu, ficou uma semana em uma aldeia indígena, e viu e sentiu de perto problemas de saúde que os índios enfrentam como consequência do desmatamento e descaso com o meio ambiente: mercúrio da mineração e pesticidas usados nas lavouras escorrem para os rios e intoxicam as águas. “Entendi que não afeta apenas os índios e as pessoas vivendo próximo dessas áreas, mas toda a humanidade. A partir daí, comecei a apoiar e desenvolver projetos nessa área.”




Com seu pai sociólogo Valdir Bündchen criou em 2008 o projeto ‘Água Limpa’, voltado para a recuperação da qualidade da água em Horizontina, no Rio Grande do Sul, cidade natal da família. Plantando quase 40 mil mudas de árvores nativas, o programa ajudou a restabelecer a mata ciliar e devolver qualidade à água do Lajeado Pratos, tornando-se uma referência na recuperação de microbacias.

Depois disso, Gisele apoia outras iniciativas ligadas ao meio ambiente como ‘Floresta do Futuro’ da S.O.S. Mata Atlântica que plantou 25,5 mil mudas de cem espécies diferentes numa área de 15 hectares, a ‘Floresta Gisele Bündchen’.

Como embaixadora das Nações Unidas para o meio ambiente, em 2009. em 2016, foi convidada para a premiada série documental Years of Living Dangerously, do Nat Geo, com episódio inteiramente dedicado à Amazônia: “Foi muito intenso. Não só por eu não ter experiência nessa área, mas por toda a responsabilidade que senti com cada uma das pessoas que entrevistei. Aprendi muito, especialmente sobre como as pessoas têm verdades diferentes e como é importante ouvir sempre os dois lados”, diz Gisele.

A série, como já comentei aqui, conta histórias chocantes sobre o impacto do aquecimento global em diferentes partes do planeta. Ao lado de Gisele, o apresentador David Letterman, a atriz Sigourney Weaver  e Arnold Schwarzenegger, responsável também pela produção executiva do programa, ao lado do cineasta James Cameron (de Avatar e Titanic).



No Brasil, a modelo entrevista cientistas, ativistas, políticos e outros envolvidos no desmatamento da maior floresta tropical do mundo. “Tive que segurar as lágrimas várias vezes. Mas acho que um dos momentos que mais me chocaram foi ver o desmatamento de cima, onde se podia constatar claramente o lindo tapete verde que a nossa floresta é, e, logo ao lado, cortes geométricos enormes que pareciam não ter fim.”

Gisele está decidida a trazer a maior visibilidade possível para esse tema”, acredita Shanti Avirgan, produtora que acompanhou a top nos bastidores da série.

Em casa, utilizamos lâmpadas mais econômicas, procuramos consumir produtos de fazendeiros locais, para evitar grandes deslocamentos dos alimentos e dar apoio aos pequenos produtores orgânicos. Também temos um filtro de água para evitar o consumo de garrafinhas plásticas e uma horta com legumes, verduras e temperos” garante Gisele.


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