quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Bob Wolfenson. Batizado “75” é o livro em comemoração aos 75 anos da Amsterdam Sauer.




Que ele é bom ninguém duvida, mas a joalheria comemora seus 75 anos, de forma original. “A pesquisa me fez pensar muito na minha mãe, dona Zilda, que ajudou meu pai a construir cada quilate da Amsterdam”, diz Debora Sauer Eisenberg, irmã de Daniel e filha de Jules Sauer, fundador da joalheria.

Durante 30 anos, Debora foi diretora criativa da marca. “Um feito raríssimo num setor mundialmente dominado por homens. Naquela época, as mulheres tinham seus próprios joalheiros, e eu via os olhos se arregalarem quando eu me apresentava, era bem divertido.”

"Em vez de uma festa ou um jantar, resolvemos fazer um livro e uma exposição no Rio com fotos de 75 mulheres extraordinárias, das mais diferentes áreas”, conta.



O lançamento do livro de uma das mais antigas joalherias do Brasil, em uma casa no Jardim Botânico, no Rio. Já famosa pelos prêmios internacionais que ganhou, incluindo três De Beers Diamonds, o Oscar da área. O valor será revertido integralmente para a ONG carioca Spectaculu, fundada pelo cenógrafo Gringo Cardia e pela atriz Marisa Orth. Prefácio de Nélida Piñon.



Na Amsterdam Sauer, 60% de seus funcionários são mulheres. Grupo encabeçado pela diretora criativa, sua enteada Stephanie Wenk, que assina as coleções da marca há três anos.


Tiragem limitada de 2.000 exemplares, o livro tem portraits assinados por Bob Wolfenson com Milhazes, Gloria Coelho, Lenny Niemeyer, Alcione, Elza Soares, Baby do Brasil, Fafá de Belém, Xuxa, Angélica, Bethy Lagardère, Lygia Pereira da Veiga e muitas mais.



Stephanie Wenk criou a nova coleção batizada Tribes. “Não quis fazer uma coleção simplesmente comemorativa, encerrada em nós mesmos. Olhei para as mulheres de tribos de todo o planeta, das africanas às nossas índias”, explica. “De certa forma, é também uma homenagem a Jules Sauer, que correu o mundo inteiro atrás das gemas perfeitas.”


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