Fernanda Torres é irreverente, inteligente,
sagaz, sarcástica e vai sucessar com certeza em seu novo programa “Minha
estupidez” no GNT.
Em sua entrevista, a atriz e escritora,
de 50 anos compara a sua cultura a um queijo suíço: “É cheia de buracos. Sinto
falta de ter cursado uma faculdade. Nunca ninguém ordenou o pensamento para
mim. Fui lendo e me informando, mas sem ninguém me conduzindo.”
Estreia prevista para 12 de setembro, a
atriz entrevista personagens e personalidades: “Li tanta coisa para as entrevistas
do programa. Quanto mais li, mais vi que não sabia nada. Acho que aumentei
minha estupidez.”
A atração chega mais com 5 episódios,
de 30 minutos cada. O programa de estreia será o piloto gravado com Ubaldo em
2006, oito anos antes da morte do escritor. E muitos mnai8s do agrado ou não do
público em geral.
A ministra Cármen Lúcia participa de um
programa sobre Justiça, inspiradas na cena do julgamento de “O mercador de
Veneza”, de Shakespeare. O cientista Antonio Nobre debate “Um inimigo do povo”,
de Ibsen. E a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha trata da questão indígena
com base em “Totem e tabu”, de Freud.
“Até os 50 você tem uma perspectiva de
mudança, caminha para ser alguém. Depois dos 50, você é aquilo mesmo. Pode ir para
frente, para trás, mas já reconhece coisas imutáveis em você. Hoje, qualquer
lado que você toma é agredido. E, se não toma lado algum, é agredido pelos
dois. Perdemos o caminho do meio” afirma.
Já pensou???
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